A construção do Eldorado Amazônico no governo Vargas: a representação através da imagem (1940-1945)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ferreira, Maria Liege Freitas [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106242
Resumo: O projeto de brasilidade/nacionalidade gestado pelo governo varguista, particular-mente o Estado Novo (1937-1945), foi elaborado na configuração retórico/persuasiva e tinha como objetivo a construção da relação de pertencimento dos brasileiros a um país que congregava a todos na formação da identidade e orgulhos nacionais. Assim, as regiões brasileiras até então esquecidas pelos governos anteriores são realinhadas ao processo da unidade nacional pretendida: o Oeste constitui, então, interesse nacional, especialmente a Amazônia. A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial (1938-1945) interviria de forma mais intensa na ação do Estado Novo na Amazônia ao, torná-la, também, produtora de borracha para os Aliados. Para isso o governo incentiva a migração, principalmente a nordestina, para os seringais amazônicos. Essa política de recrutamento ficou conhecida como a “Batalha da Borracha” e tinha como estratégia, além de formar mão-de-obra para as empresas seringalistas na Amazônia, a ocupação permanente do Oeste brasileiro. Utilizando um aparato propagandístico o governo Vargas fabricava, assim, o Eldorado amazônico. Utilizando como referencial teórico a Sociologia Histórica weberiana, o Interacionismo Simbólico de George Herbert Mead e a Análise do Discurso pechêuniano, objetivamos apresentar uma leitura imagética da ação do Estado Novo na Amazônia defendendo que a referencialidade persuasiva da imagem pode ser estudada à luz do Interacionismo Simbólico de George Herbert Mead