Estudo do consumo excessivo de aguardente de cana de açúcar na densidade mineral, espessura e resistência às fraturas ósseas em fêmures e tíbias de ratos adultos-jovens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Aneliza de Fatima Moraes da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/148635
Resumo: O consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode ocasionar problemas econômicos, sociais e psicológicos, além de ser prejudicial a muitos órgãos e tecidos, incluindo o tecido ósseo. O álcool é um fator de desequilíbrio entre a formação e a reabsorção óssea, entre osteoblastos e osteoclastos. Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos do consumo excessivo de álcool no tecido ósseo de ratos tratados com aguardente de cana de açúcar (cachaça), através da análise de fêmures e tíbias de ratos adultos-jovens. 24 ratos foram utilizados (Rattus norvegicus, albinus, Wistar), divididos em 4 grupos de 6 animais, separados aleatoriamente, sendo: – Grupo com 90 dias de tratamento, grupo controle (GC90) e grupo experimental (GE90); e grupo com 105 dias de tratamento, grupo controle (GC105) e grupo experimental (GE105). Após tratamento e eutanásia, os fêmures e tíbias foram submetidos as análises radiográficas, densitometria óssea e teste biomecânico, respectivamente, avaliados através do Sistema Digital Digora, DEXA (Dual-Energy X-ray Absorptiometry) e Ensaio mecânico. Os dados obtidos foram submetidos ao teste homocedasticidade com significância de 5% e realizada análise de variância – ANOVA- two-way e pós-teste Tukey. Os animais dos grupos controles apresentaram maior espessura óssea total e cortical, maior densidade óssea e conteúdo mineral ósseo (p<0,05), assim como maior resistência a fraturas comparados com os grupos experimentais. Ainda, observou-se que além do padrão de consumo os efeitos do etilismo sobre o tecido ósseo são influenciados pelo tempo de exposição ao álcool. Conclui-se, assim, que o consumo excessivo de aguardente de cana de açúcar além de ocasionar danos ao tecido ósseo, exerce efeito dose dependente nos parâmetros estudados em ratos adultos-jovens.