Avaliação de parâmetros de coagulação e viscosidade plasmática após sobrecarga lipídica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Peres, Gabriel [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/148004
Resumo: Fundamentos: Diversos estudos realizados visam a prevenção de complicações em cirurgia dermatológica, dentre as quais o sangramento. Trabalhos anteriores demonstraram que uma dieta com sobrecarga lipídica poderia influenciar o padrão coagulatório, reduzindo o sangramento cirúrgico. Este trabalho visa avaliar o efeito da sobrecarga lipídica nos parâmetros laboratoriais de coagulação e sangramento. Casuística e métodos: Dez indivíduos coletaram amostras de sangue em jejum e após trinta minutos da ingestão de sorvete (21g de gordura). Procederam-se exames: hemograma, tempo de sangramento, TTPA, TP, VHS, viscosidade plasmática e perfil lipídico. Os dados foram tabulados e analisados (teste t de Student para amostras dependentes ou Wilcoxon). Considerou-se significativo p<0,05. Resultados: Houve alteração no perfil lipídico (p<0,05): colesterol total (média: 190,3 para 194,4), VLDL (mediana: 19,5 para 21,0) e triglicerídeos (mediana: 101,5 para 105,0), porém, sem alteração significativa das frações LDL e HDL. A contagem de plaquetas apresentou diminuição (média: 243,2 mil para 232,1 mil; p<0,05), entretanto, sem alterações significativas no coagulograma, hemossedimentação e viscosidade sanguínea. Conclusão: A modificação no perfil lipídico indicou adequada absorção da gordura, todavia, não se demonstrou, sob os parâmetros laboratoriais avaliados, e o protocolo empregado, evidências de que a sobrecarga lipídica por via oral promova alterações coagulatórias ou de viscosidade sanguínea.