Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Codogno, Jamile Sanches [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87371
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Resumo: |
A hipótese inicial do trabalho é a de que a maior prática de atividades físicas entre indivíduos diabéticos pode diminuir o custo total do tratamento do DM2 e suas complicações. Objetivo: Avaliar se pacientes diabéticos e com maior envolvimento com a prática de atividades físicas apresentam menor custo com medicamentos, consultas e exames médicos. Métodos: Trabalho transversal realizado junto a dois núcleos de saúde, na cidade de Bauru-SP. A casuística foi composta por 121 diabéticos tipo 2, de ambos os sexos, e com idade inferior a 75 anos. Foram analisados os prontuários clínicos dos pacientes (cálculo do custo), avaliada a presença de neuropatia, o estado nutricional, aferida a pressão arterial e aplicados questionários (atividade física, condição econômica e risco coronariano). A análise dos dados foi realizada após a divisão dos indivíduos em grupos de atividade física: Ativo, Moderadamente ativo e Sedentário. ANOVA one-way e ANOVA two-way avaliaram a interação da prática de atividades físicas e indicadores de custo médico. Para as variáveis categóricas, o teste qui-quadrado foi utilizado para verificar a existência de associações. As regressões linear e logística também foram aplicadas. Resultados: Neuropatia diabética aproximou-se dos 30% e diabéticos não acometidos representaram maiores custos para a saúde no que se refere às consultas com clínico geral. Diabéticos sedentários, quando comparados com ativos, apresentaram custo com clínico geral 63% maior (P= 0,012). Quando comparados com os não insulino-dependentes, os doentes que utilizam insulina apresentaram custos mais elevados para medicamentos (R$40.554,9±2976 vs R$2.454,4±216; p= 0,001) e consultas de enfermagem (R$8.064,8±487 vs R$6.147,9±208; p= 0,001). Entre os insulino-dependentes, a atividade física não exerceu efeito aparente sobre nenhuma das variáveis de custo... |