Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Chagas, Eduardo Federighi Baisi [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152870
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Resumo: |
O exercício físico tem papel relevante na terapêutica do diabetes mellitus tipo 2 (DM2), porém em pacientes mais velhos e com comorbidades a prática de atividade física em terra pode representar uma limitação para a adoção de um estilo de vida ativo. Embora haja evidência de que o exercício aquático possa contribuir positivamente sobre a condição de saúde dessa população poucos estudos analisaram o efeito desta modalidade de exercício sobre o sistema nervoso autônomo cardíaco, principalmente em mulheres com DM2 na pós-menopausa. Assim, o objetivo desse estudo foi investigar o efeito de um programa de exercício aquático sobre os fatores de risco para doenças cardiovasculares e modulação autonômica cardíaca de mulheres com DM2 na pós-menopausa. A amostra foi constituída de 25 mulheres com idade entre 51 a 83 anos, com diagnóstico de DM2 há mais de três anos, divididas em grupo exercício (n=13) e grupo controle (n=12). O grupo exercício foi submetido a duas sessões semanais de exercício aquático de 50 minutos cada, durante 12 semanas. Foi observada no grupo exercício diminuição da glicemia de jejum, colesterol total, triglicerídeos, circunferência de cintura, índice de massa corporal e percentual de gordura. Valores reduzidos dos índices lineares da variabilidade da frequência cardíaca na linha de base sugerem a presença de disfunção autonômica em parte da amostra estuda. Foi observada interação significativa entre grupo e tempo de intervenção para os valores de TINN (ms), apontado discreto aumento no grupo com exercício aquático, mas principalmente uma redução no grupo controle. A análise da regressão também apontou efeito do exercício aquático sobre redução da razão LF/HF. Embora tenha sido observada importante redução dos fatores de risco cardiovascular, principalmente sobre a glicemia de jejum, efeitos de mesma amplitude não foram observados sobre a modulação autonômica cardíaca. Apesar disto, mesmo com volumes de exercício e tempo de intervenção reduzido já é possível observar o efeito protetor do exercício físico na progressão da disfunção autonômica e na melhora do controle metabólico. |