Turnover de carbono e a preferência alimentar de ovelhas por isótopos estáveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Martins, Marcela Buosi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95216
Resumo: Este trabalho objetivou avaliar o turnover e a meia-vida do carbono nas fezes e sangue de ovelhas alimentadas com plantas C3 e C4, pela técnica dos isótopos estáveis. Oito ovelhas da raça Santa Inês, após um período de adaptação de 45 dias recebendo 50% de feno de alfafa e 50% de silagem de milho, foram distribuídas ao acaso em dois tratamentos: o primeiro consistiu de animais que receberam feno de alfafa (C3-FA) e o segundo, dos animais que receberam apenas silagem de milho (C4-SM). Para mensurar o turnover de carbono (substituição isotópica) nas fezes e sangue em determinado intervalo de tempo, foi utilizada a função exponencial do tempo. Apenas os valores isotópicos das fezes atingiram o patamar de equilíbrio, indicando valores de meia-vida de 1,2 e 1,0 dias para os tratamentos C3-FA e C4-SM, respectivamente. Já no sangue, o tempo de coleta dos dados (104 dias) foi insuficiente para encontrar o patamar de equilíbrio isotópico, indicando uma troca de carbono lenta. De acordo com os resultados deste estudo, pode-se concluir que o sangue apresenta turnover lento indicando o sinal isotópico de dietas antigas; e as fezes, turnover rápido, indicadas para refletir dietas recentes, próximas da fase de avaliação