Estudo demográfico sobre as condutas de avaliação e tratamento da dor dos médicos veterinários brasileiros no período perioperatório de grandes e pequenos animais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lorena, Sílvia Elaine Rodolfo de Sá [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101036
Resumo: O uso de analgésicos em animais é justificado moral e cientificamente. Para tal, é necessário que os profissionais saibam reconhecer e tratar a dor de forma adequada em animais. Objetivou-se correlacionar diversos dados demográficos para obter o perfil do médico veterinário brasileiro de grandes e pequenos animais. O questionário da pesquisa foi composto por: dados pessoais, utilização de fármacos analgésicos, analgesia, conduta no alívio da dor, uso de analgésicos em diversos procedimentos de grandes e pequenos animais, avaliação da dor e atualizações. A estatística foi realizada pelo programa SAS for Windows versão 9.1.3 com estatística descritiva com análise de frequência. Para as comparações simples foi utilizado o teste de qui-quadrado (x2). Foram obtidos 1.298 questionários de pequenos animais e 713 de grandes. Mulheres e profissionais graduados havia menos de dez anos conferiram maiores escores de dor que homens e profissionais formados havia mais de dez anos, porém a duração do tratamento não diferiu entre os gêneros. Os opioides mais utilizados para a analgesia foram tramadol (79%) e morfina (50,5%), em cães e gatos, e butorfanol (43,4%) e tramadol (39%) em grandes animais. Os efeitos adversos mais reportados dos opioides em gatos foram depressão respiratória e excitação. Em cães os principais efeitos adversos assinalados foram depressão respiratória e êmese. Para grandes animais, as preocupações com o uso desses fármacos foram: risco de excitação e síndrome cólica equina. Mais de 50% dos veterinários não utilizava opioides em bovinos. Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) mais escolhidos para pequenos animais foram meloxicam (81%) e cetoprofeno (70,4%), e flunixin meglumine (83,2%) e cetoprofeno (67,6%) em grandes animais. Os efeitos...