Identificação e caracterização molecular de Colletotrichum de seringueira e indução de resistência utilizando microrganismos sapróbio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lopes, Marcela Pagoti Bergamini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/234976
Resumo: A seringueira (Hevea brasiliensis Müell. Arg.) é uma espécie oriunda da região amazônica cultivada no Brasil. Com a ampliação de áreas plantadas dessa cultura, muitas doenças que antes não eram expressivas vêm ganhando importância, como a antracnose, causada por fungos do gênero Colletotrichum, que ataca folhas, causando queda prematura. Desta forma, estudos que visem determinar quais espécies de Colletotrichum ocorrem e quais prevalecem nas principais regiões produtoras de seringueira e, que caracterizem as populações do patógeno são importantes para o país. Este trabalho tem como objetivo identificar e caracterizar espécies de Colletotrichum associadas à antracnose da seringueira no Estado de São Paulo. Para isso, foram realizadas análises filogenéticas, utilizando sequências parciais dos genes ITS, TUB2, CAL e GAPDH . Também foram realizados testes de indução de resistência de seringueira ao Colletotrichum utilizando fungos sapróbios do semiárido nordestino, identificados pelo projeto BIOTA de 2012. As análises filogenéticas se mostraram eficientes na separação das espécies dentro de 3 complexos do gênero Colletotrichum: C. acutatum, C. boninense e C. gloesporioides. Além disso foram relatadas duas novas espécies, C. fructicola e C. scovillei, associados a seringueira no Brasil. Na indução de resitência de seringueira dois fungos foram elencados como potenciais agentes de biocontrole da antracnose: Curvularia eragrostidis que teve o melhor desempenho no controle da antracnose quando aplicado de modo preventivo e Phialomyces macrosporus que controlou a doença quando aplicado de modo curativo. Os resultados obtidos permitirão a melhor compreensão de aspectos etiológicos e epidemiológicos da doença, fornecendo subsídios para o desenvolvimento e a adoção de métodos de controle adequados para as espécies de Colletotrichum associadas à antracnose da seringueira no Brasil.