Cobertura vacinal contra Influenza na população idosa nas macrorregiões Brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Santos, Marcelo Henrique Ferreira dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNISA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.unisa.br/handle/123456789/1239
Resumo: A principal característica do envelhecimento saudável é a capacidade de aceitação das mudanças fisiológicas decorrentes da idade. O termo “ativo” refere-se não somente a estar ativo fisicamente, mas também à inserção da população idosa nas questões sócio-econômicas, culturais e civis. Mesmo diante de tantas evidências dos efeitos benéficos decorrentes da vacinação contra o vírus influenza, a população idosa ainda é resistente à vacinação, resultado de sua herança cultural, de mitos e preconceitos. Trata-se de um estudo descritivo de série temporal da cobertura vacinal em idosos, entre os anos de 2006 a 2012, o qual verificou os dados de cobertura vacinal contra influenza em idosos, e comparar mortalidade por doenças respiratórias na população idosa, antes da implantação da Campanha Nacional de Vacinação e após início da campanha anual. Por meio das informações obtidas nas plataformas Datasus/SI-PNI, Tabinet-Datasus e Transparência Brasil. Observou-se, com relação aos dados demográficos e socioeconômicos para as cinco macrorregiões brasileiras, que a região Norte mostrou a menor proporção de idosos, menor número de médicos e leitos hospitalares, menor acesso às consultas médicas e aos planos de saúde e menor transferência percentual de recursos para a Saúde, comparando-se com as demais macrorregiões brasileiras. Por outro lado, a região Sudeste mostrou a menor taxa de crescimento da população, maior proporção de idosos e índice de envelhecimento, menores taxas de analfabetismo, maior renda per capita e melhor assistência em saúde. Também foi vista redução na mortalidade por doenças respiratórias nas cinco macrorregiões, não sendo estatisticamente significativa apenas na região Nordeste. Constatou-se que apesar de ter sido cumprida a meta proposta pelo Ministério da Saúde nas regiões brasileiras, a proporção de idosos não vacinados ainda é alta, o que leva à necessidades de estudo adicionais sobre quais são as razões e os fatores associados a não adesão a esta medida de prevenção.