Perfil laboratorial e molecular para agentes transmitidos por carrapatos em cães participantes de triagem para doação de sangue em municípios de São Paulo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Reggiani, Daniela Gabriel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNISA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.unisa.br/handle/123456789/330
Resumo: As hemoparasitoses caninas são doenças causadas por microrganismos, transmitidas por carrapatos e comumente encontradas na clínica veterinária de pequenos animais. Essas doenças representam um problema histórico e emergente em diversos países do mundo, por sua alta prevalência, relevância e por riscos a saúde pública, já que algumas são consideradas zoonoses. O diagnóstico desses patógenos é um grande desafio na Medicina Veterinária o que o torna motivo de diversos estudos. A medicina transfusional vem crescendo dentro das práticas veterinárias devido à grande demanda e necessidade do uso de hemocomponentes em doenças específicas ou emergências. Esse aumento requer que os bancos de sangue refinem seus protocolos de coleta e produção de componentes sanguíneos para atender clínicas e hospitais. Dentro desse protocolo se encontra a triagem de doadores de sangue, crescendo assim a preocupação em relação aos mesmos, que passam por uma rigorosa triagem para serem aptos à doação, visando a não propagação de doenças infecciosas e cada vez mais oferecer um produto de boa qualidade para o receptor. O presente trabalho avaliou a infecção por Anaplasma platys, B. canis vogeli, Ehrlichia canis, R. vitalii e R. rickettsii em cães através do diagnóstico molecular e sorológico e correlacionou com os dados encontrados no hemograma durante a triagem para doação de sangue. De 159 amostras analisadas, 8,17% (13/159) foram positivas em PCR para pelo menos um agente, sendo que 3 amostras apresentaram infecção concomitante. Ao exame sorológico o resultado foi não reagente para todos os agentes. Apenas 7 amostras (4,40%) apresentaram alteração hematológica e dessas, apenas 1 estava relacionada ao agente Ehrlichia canis. Os resultados obtidos por esta pesquisa serviram para entender a importância de uma boa triagem de doadores de sangue canino em relação aos principais agentes infecciosos e compreender quais métodos diagnósticos podem auxiliar neste processo de maneira prática e rápida.