Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Valéria Régia Franco
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Orientador(a): |
Bomfim, Teresa Cristina Bergamo do
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9664
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Resumo: |
Este trabalho teve por objetivo investigar a infecção por Ehrlichia canis e Anaplasma platys nos cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso, através das técnicas de esfregaço sangüíneo e de PCR, analisando os achados clínicos e laboratoriais. Durante o período de maio de 2004 a julho de 2005 foram examinados 195 cães com sinais clínicos sugestivos de erlichiose ou com contactantes com a infecção. A trombocitopenia canina cíclica, causada pelo A. platys, provoca diminuição das plaquetas a cada 14 dias, sem provocar sinais severos, mas quando associada à infecção por E. canis a gravidade clínica aumenta. Nos treze cães atendidos com PCR positiva para E. canis foi possível verificar a diversidade de sinais, com predominância estatisticamente significativa dos distúrbios hemorrágicos. Já nos 195 cães testados pela técnica de esfregaço sangüíneo não houve predomínio de nenhum sinal clínico. Os achados hematológicos também foram inespecíficos, ocorrendo tanto anemia, leucopenia e trombocitopenia, quanto normalidade ou aumento das células. As alterações observadas na análise bioquímica não foram exclusivas dos grupos com infecção. Nestes grupos ocorreu aumento das proteínas plasmáticas, com hiperglobulinemia, sem, no entanto haver diferença significativa, apesar deste achado ser freqüente na erliquiose. A partir da análise da PCR confirmou-se que a infecção por E. canis e A. platys ocorre nos cães atendidos no Hospital Veterinário da UFMT, devendo ser tomadas medidas preventivas, principalmente no controle do vetor, já que todos os carrapatos encontrados nos cães examinados foram da espécie Rhipicephalus sanguineus. |