Formação de professores e monitores de Educação Especial por meio de grupos de estudos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferreira, Claudete Botelho
Orientador(a): Silva Junior, Bento Selau da
Banca de defesa: Cordeiro, Aliciene Fusca Machado, Selbach, Paula Trindade da Silva
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Educação
Departamento: Campus Jaguarão
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4575
Resumo: Este Relatório Crítico-Reflexivo é resultado de uma pesquisa realizada na escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente João Goulart, no município de Arroio Grande, que teve como objetivo estudar o potencial e os limites dos grupos de estudos, desenvolvidos na perspectiva do trabalho colaborativo, para a formação de professores e monitores de alunos com necessidades educacionais especiais, tendo como base teórica para a formação, a defectologia de Vygotski. Os principais conceitos teóricos utilizados foram: os dos textos de Vygotski, do Tomo V de suas Obras Escogidas (1997); o trabalho colaborativo por Johnson, Johnson e Smith (1998), Johnson, Johnson, Maruyana e Nelson (1981), Damiani (2008), e a legislação vigente relacionada à educação de alunos com necessidades educacionais especiais. O procedimento metodológico utilizado foi o da intervenção pedagógica, por meio do qual se realizou uma formação pedagógica junto a seis professores e quatro monitores. Para a coleta dos dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas, observações e análise documental. O tratamento de dados foi feito por meio da análise textual discursiva. Os resultados foram apresentados por meio da categoria emergente intitulada “Os grupos de estudo e seu potencial no processo de formação”. Essa categoria originou quatro subcategorias: As discussões sobre o processo inclusivo; Desafios; Limites de um processo de formação colaborativa; Avaliação da formação. A pesquisa mostrou que há a necessidade de promover espaços de formação que atendam as necessidades educacionais, que o estudo e a pesquisa devem ser inerentes à atividade docente e que, tanto professores quanto monitores, precisam realizar esse processo juntos, com a participação efetiva do professor de Atendimento Educacional Especializado. A formação, por meio de grupos de estudos, favorece o diálogo, a troca, a possibilidade de rever conceitos e concepções e o aprimoramento das práticas escolares e, por conseguinte, contribuir para o crescimento do grupo.