Desempenho reprodutivo de novilhas, vacas desmamadas e vacas amamentando submetidas ao protocolo de inseminação com detecção de estro e em tempo fixo (IAETF), seguido de ressincronização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Grundemann, Jessé Turchielo
Orientador(a): Bastos, Guilherme de Medeiros
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Campus Uruguaiana
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/542
Resumo: Objetivou-se comparar o desempenho reprodutivo de novilhas, vacas solteiras e vacas com cria ao pé submetidas à ressincronização utilizando o protocolo hormonal de inseminação artificial com detecção de estro e em tempo fixo (IAETF). Foram utilizadas 382 fêmeas bovinas das raças Angus e Brangus, sendo 136 novilhas, 103 vacas solteiras e 143 vacas amamentando (entre 40 e 70 dias pós-parto). No dia 0, todos os animais receberam um dispositivo intravaginal contendo 1,2 g de progesterona (para sincronização de vacas adultas) ou reutilizado (para sincronização de novilhas e na ressincronização de novilhas e vacas adultas) e uma injeção intramuscular (IM) contendo 2 mg de benzoato de estradiol (BE). Na tarde do dia 6, os animais receberam injeção contendo (IM) 300 UI de gonadotrofina coriônica equina (eCG) e 0,15 mg de D-cloprostenol e os bezerros tabuleta nasal por 4 dias (até o dia 10). Na tarde do dia 7, os dispositivos vaginais foram removidos e o estro foi monitorado às 24 e 36 horas após a retirada dos dispositivos. Os animais em estro foram inseminados 12 horas mais tarde e o restante recebeu uma injeção (IM) contendo 0,01 mg de Acetato de Buserelina às 48 horas após a retirada dos dispositivos e foram inseminados em tempo fixo (IATF) 12 a 16 horas após a injeção (dia 10). Na sincronização, o percentual de estro diferiu (P < 0,05) entre as três categorias (63,1%, 52.9% e 24,4% para vacas solteiras, novilhas e vacas amamentando, respectivamente). Já na ressincronização, apenas as vacas amamentando demonstraram menor (P < 0,05) percentual de cio (25,0%) quando comparadas às novilhas (82,0%) e vacas solteiras (72,7%). Na primeira IA, as novilhas apresentaram maior (P < 0,05) percentual de prenhez (71,3%) que as vacas amamentando (58,0%), mas 6 ambas as categorias não diferiram (P > 0,05) em relação às vacas solteiras (67,9%). Já na ressincronização, o percentual de prenhez das três categorias não diferiu (P > 0,05) entre si (51,2%; 51,5% e 60,0% para novilhas, vacas solteiras e vacas amamentando, respectivamente). Os percentuais de prenhez cumulativos das duas IAETFs (86,0%; 84,4% e 83,2% para novilhas, vacas solteiras e amamentando, respectivamente) e do final da estação reprodutiva após repasse com touros (94,1%; 91,2% e 87,4% para novilhas, vacas solteiras e amamentando, respectivamente) não diferiram (P > 0,05) entre as três categorias. Conclui-se que novilhas, vacas solteiras e vacas amamentando apresentam desempenho reprodutivo semelhante quando submetidas à ressincronização com IAETF, bem como após o repasse com touros.