Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Vanessa Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/30302
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Resumo: |
Recentemente, o uso de progesterona injetável (P4i) tem sido considerado como alternativa aos protocolos hormonais convencionais em ovelhas. No entanto, seus efeitos nesta espécie ainda são pouco conhecidos. Nos estudos 1 e 2, avaliamos os efeitos de diferentes fontes e doses de P4i sobre parâmetros reprodutivos, comportamentais e endócrinos em ovelhas da raça Santa Inês. No estudo 3, avaliamos o impacto da associação entre PGF, P4i de curta ação e hCG na sincronização do estro em ovelhas cíclicas. Foram utilizadas 84 ovelhas, divididas em três grupos experimentais em cada estudo. Um grupo recebeu salina (Gcontrole), enquanto nos estudos 1 e 2, os outros dois grupos receberam 20 mg (G20mg) e 40 mg (G40mg) de P4i de curta ação; no estudo 2, 75 mg (G75mg) e 150 mg (G150mg) de P4i de longa ação. No estudo 3, os grupos foram GPGF+P4i (120 μg de cloprostenol e 20 mg de P4i) e GPGF+P4i+hCG (mesmo que o anterior, mais 100 UI de hCG). O estro foi detectado 12 horas após a aplicação da P4i ou P4i+hCG. Avaliações ultrassonográficas ocorreram antes e após a aplicação, e coletas de sangue nos ensaios 1 e 2. Em relação à administração dos tratamentos ao estro em horas, no estudo 1, 16,7 ± 3,1 no Gcontrole, 94,0 ± 5,3 no G20mg e 104,0 ± 10,5 no G40mg, enquanto no estudo 2, 20,4 ± 4,0 no Gcontrole, 201,0 ± 17,2 no G75mg e 261,0 ± 12,4 no G150mg. No estudo 3, 46,0 ± 3,46 no GPGF, bem mais rápido quando comparado aos demais que foram semelhantes entre si com 91,33 ± 3,48 no GPGF+P4i e 88,50 ± 20,27 no GPGF+P4i+hCG. Nos estudos 1 e 2 os dados revelam semelhanças em ambos, onde doses mais elevadas estão associadas a um intervalo maior entre o tratamento e o início do estro. Dos tratamentos à ovulação em horas, no estudo 1, de 51,4 ± 4,4 no Gcontrole, 128,6 ± 13,0 no G20mg e 134,6 ± 35,9 no G40mg; no estudo 2, de 49,1 ± 7,2 no Gcontrole, 221,5 ± 17,3 no G75mg e 298,5 ± 15,7 no G150mg; no estudo 3, de 82,59 ± 3,00 no Gcontrole, 132,48 ± 6,10 no GPGF+P4i e 120,62 ± 14,04 no GPGF+P4i+hCG. A variação nos intervalos entre os grupos sugere que diferentes protocolos de tratamento podem afetar negativamente a sincronização da ovulação, principalmente quanto a doses mais elevadas, bem como na associação entre a P4i e hCG, levando ao atraso. Além desses achados, nos estudos 1 e 2, as concentrações circulantes de P4 alcançaram concentrações máximas em 12 horas, sendo no estudo 2, ambas as doses de P4i mantiveram em concentrações luteais por pelo menos 5 dias (≥ 1 ng/mL). Em conclusão, independente das doses, a P4i não inibiu a manifestação do estro e ovulação, com concentrações plasmáticas de progesterona em níveis luteais por 24h (curta ação) e até 5 dias (longa ação). Além disso, o acréscimo de P4i e hCG não melhorou as respostas reprodutivas em um protocolo à base de prostaglandina. |