Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Amanda Rafaela de
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Orientador(a): |
Gonçalves, Carmen Regina Abreu
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Banca de defesa: |
Coutinho, Renata Patricia Corrêa
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Feitosa, Sara Alves
,
Raddatz, Vera Lucia Spacil
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Comunicação e Indústria Criativa
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Departamento: |
Campus São Borja
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5881
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Resumo: |
A dissertação foi desenvolvida dentro do programa de pós-graduação em Comunicação e Indústria Criativa da Unipampa, faz uma análise de narrativas radiofônicas no interior do Rio Grande do Sul. O corpus é composto por 12 narrativas, em áudio e texto, de casos de feminicídios que aconteceram no período de maio a outubro de 2019. O exercício foi feito por meio de indícios, que é a base do paradigma indiciário, a metodologia escolhida nesta pesquisa. A dissertação é amparada em conceitos de rádio, radiojornalismo no interior, narrativas e violência de gênero, em especial o crime de feminicídio. Nosso objetivo geral foi analisar a narrativa, identificar agentes e quais são as perguntas feitas por esse radiojornalismo nas entrevistas, para discutir a função do rádio do interior nesta pauta. Concluímos que as rádios do interior gaúcho dão cobertura aos casos unicamente pelo viés policial e superficial, sem entrevistas que aprofundam o tema. São narrativas baseadas em boletins de ocorrência, por vezes lidos e postados na íntegra, sem mudança de palavras técnicas da polícia. Pelas narrativas também se atesta que as rádios não dão visibilidade aos mecanismos de proteção que estão à disposição das vítimas. Ao mesmo tempo, o radiojornalismo do interior apaga a memória das mulheres assassinadas, que não passam de nomes e idades, o que configura mais uma violência a essas vítimas. Em nenhum dos textos analisados há fotos das mulheres. Ao final, propomos recomendações de como qualificar a cobertura da violência de gênero no dia a dia do radiojornalismo do interior. |