Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ouriques, Edison Ademir Padilha
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Orientador(a): |
Quadrado, Jaqueline Carvalho
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Banca de defesa: |
Gomes, Angela Quintanilha
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Pinto, Muriel
,
Fonseca Junior, Roberto da Cruz
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Políticas Públicas
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Departamento: |
Campus São Borja
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5834
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Resumo: |
Este trabalho se trata de um relatório técnico de pesquisa em Políticas Públicas. É uma pesquisa qualitativa, que usou como método de abordagem a perspectiva indutiva e descritiva. Buscou-se responder como, os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), conduzem suas ações preventivas ao uso indevido de drogas em seus espaços de abrangência. Participaram do estudo quatro municípios: São Borja, Itaqui, Maçambará e Itacurubí. Os dados coletados foram analisados por meio da análise conteúdo temática. Verificou-se que a política de assistência social (dos municípios estudados) percebe as atividades de redução da demanda de drogas (através de atividades preventivas) como potencialmente eficazes no enfrentamento as problemáticas do uso indevido de drogas. Porém, não conseguem percebe-las, como ações previstas na Política Nacional sobre Drogas, compatíveis com o nível de proteção social dos CRAS. Percebeu-se que os gestores necessitam de maior embasamento a respeito da temática das drogas, bem como, capacitações para realizar o planejamento e execução de atividades dentro dos serviços de atendimento integral a família PAIF. Os CRAS, dos municípios estudados, quando realizam atividades de enfrentamento às drogas o fazem de maneira a valorizar as palestras, as rodas de conversas e a distribuição de panfletos. Possuem poucos conhecimentos da relação entre os usuários, da política de assistência, com as situações de venda ilegal e uso/abuso de drogas. Não possuem dados oficias que possam embasar suas ações em âmbito local. Porém, em suas áreas de abrangência, reconhecem o álcool como a droga mais consumida entre as pessoas das comunidades. A pesquisa identificou que as atividades de enfrentamento às drogas, desenvolvidas nos CRAS, devem seguir a natureza institucional do nível de proteção social básica. O enfrentamento às drogas deve ser realizado de forma permanente. Percebeu-se ainda que existe a possibilidade de construir ações de enfrentamento às drogas, sem que os profissionais tenham que tratar diretamente o assunto, uma alternativa seria por meio de atividades artísticas. Por fim, este trabalho apresenta em seu apêndice uma proposta de ação, construída a partir dos resultados atingidos na pesquisa. |