Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lima, Liandra Carvalho de |
Orientador(a): |
Menezes, Jacson Weber de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Engenharia
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Departamento: |
Campus Alegrete
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5519
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Resumo: |
A utilização de materiais alternativos na fabricação de produtos industriais tem sido foco de pesquisas em diversas áreas. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo a utilização da cinza da casca de arroz, considerado um material com alto teor de sílica, para a produção de vidros boro-sódico-cálcicos transparentes na região visível do espectro eletromagnético. Para este objetivo, primeiramente a casca de arroz foi calcinada em uma temperatura de 800 °C por 5 horas; a cinza resultante foi avaliada através de medidas de Fluorescência de Raios X, sendo determinado 93% de sílica. Por outro lado, a cinza contém íons metálicos em sua composição, especialmente os íons de ferro e manganês, que são elementos conhecidos por dar cor ao vidro. Para diminuir o efeito da cor devido a estes elementos, foi utilizado óxido de antimônio na composição do vidro uma vez que esse óxido pode reduzir Mn3+ a Mn2+ . Assim, os vidros foram produzidos a partir de misturas de SiO2, Na2O, CaO, B2O3, Sb2O3 considerando a adição de diferentes concentrações em massa de óxido de antimônio: 0,00;0,03; 0,50 e 2,00 mol%. Para efeito de comparação, uma amostra referência foi fabricada contendo sílica proveniente da areia e 0,00 mol% de óxido de antimônio na composição. A transparência do vidro foi avaliada e comparada com a amostra de referência através de medidas de espectroscopia na região do Uv-Vis. Medidas de solarização foram realizadas nas amostras fabricadas com o objetivo de avaliar se a transparência era permanente ou não. Além disso, medidas de fluorescência nas amostras com antimônio revelaram a presença de íons Mn2+, o que permitiu justificar a mudança de cor dos vidros produzidos. Como complemento foram realizadas medidas de densidades dos vidros fabricados com o objetivo de verificar se estes poderiam ser aplicados na fabricação de microesferas retrorrefletoras considerando os parâmetros dados pela norma NBR 16184 (ABNT, 2013). |