Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Elenara Oliveira da |
Orientador(a): |
Almeida, André Ricardo Felkl de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Engenharia
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Departamento: |
Campus Alegrete
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5169
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Resumo: |
O azevém (Lolium multiflorum Lam.) é uma forrageira de inverno amplamente cultivada no sul do Brasil e é responsável por gerar uma grande quantidade de resíduos (palha) após sua colheita. Tal resíduo pode ser um potencial adsorvente, bem como precursor para a produção de carvão ativado para o tratamento de efluentes com corantes. Em vista disso, o presente trabalho objetivou a utilização da palha de azevém in natura, tratada e modificada para carvão ativado, como adsorventes do corante azul de metileno. A palha foi tratada quimicamente com NaOH e H3PO4 e foram produzidos carvões por meio de ativação química. Nesta etapa foi realizada a pirólise em atmosfera de nitrogênio. Realizou-se a caracterização física e físico-química de todos os adsorventes, com análises de diâmetro de partícula, porosidade do leito, massa específica real e bulk, TGA, DRX e análise imediata. Para os carvões foi obtido a área superficial específica e diâmetro médio de poros. Foram realizados experimentos de cinética e isotermas de adsorção, com ajuste de modelos previstos na literatura. Como resultados, as caracterizações por TGA e DRX demonstraram que tanto o NaOH quanto o H3PO4 causaram a degradação da hemicelulose e celulose da palha de azevém. Isso provocou mudanças na estrutura do material, ocasionado, possivelmente um aumento na área de superfície dos adsorventes. O carvão ativado com NaOH apresentou uma área superficial de 29,63 m2 /g e o carvão ativado com H3PO4 de 68,28 m2 /g. A palha de azevém in natura apresentou uma capacidade máxima de adsorção do corante azul de metileno de 28,7 mg/g. As palhas de azevém tratadas com NaOH e H3PO4 apresentaram valores de qmax de até 70,9 mg/g e 80,79 mg/g. Para os carvões ativados foram obtidos valores de qmax de 25,73 mg/g e 53,32 mg/g. Estes resultados demonstraram que as palhas de azevém tratadas apresentaram um grande potencial para remoção do corante azul de metileno, atingindo eficiências de remoção superiores que 99% nas concentrações testadas. |