Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Suterio, Graciela Marques |
Orientador(a): |
Martins, Márcio André Rodrigues |
Banca de defesa: |
Martins, Márcio André Rodrigues,
Corrêa, Guilherme Carlos,
Goi, Mara Elisângela Jopper |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Ensino de Ciências
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Departamento: |
Campus Bagé
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/2980
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Resumo: |
Na atualidade, cada vez mais, nos deparamos com situações e problemas complexos no ensino, situações que refletem na organização da sociedade. Entretanto, com os conhecimentos que detemos, ou, a forma como organizamos estes conhecimentos, acabamos tornando, ainda mais, complexos estes problemas. Edgar Morin propõe, na perspectiva da complexidade, uma reforma na educação e no pensamento, uma reforma que permite a mudança na estrutura atual de ensino, assim como, na construção de uma nova inteligência, uma inteligência sistêmica, capaz de compreender o mundo e a si, como sistemas de redes interconectadas. Para a construção desta inteligência, Morin narra que o aluno deve experimentar a arte de um paleontólogo para se iniciar nas descobertas pelo acaso, para construir seus conhecimentos e sua personalidade. Partindo deste desafio e desta perspectiva da complexidade, o objetivo da proposta organiza-se a partir dos seguintes questionamentos: De que maneira temática a paleontologia, explorada na sala de aula, pode contribuir para envolver o aluno como agente ativo e protagonista do seu aprendizado, tornando-o, escritor, pensador, investigativo e imaginativo? Como construir uma prática educativa de perspectiva complexa e sistêmica? Deste modo, a presente pesquisa se caracteriza como uma experimentação pela in(ter)venção, ou seja, operando na fronteira da inovação, invenção, criação (nomeada por Axt e Kreutz, 2003). As in(ter)venções deram-se nos meses de abril a junho do ano de 2016, com uma turma de sexto Ano de uma escola estadual, localizada no município de Dom Pedrito. Assim, construiu-se um hipertexto coletivo, através da ferramenta Google Docs, que conta a história das descobertas sobre um fóssil-virtual (Money), onde através da imaginação, provocações com questionamentos e das informações da internet criou-se através de personagens pesquisadores/autores, as características biológicas, a forma de defesa, as preferências e causa de morte do “Money”. As in(ter)venções possibilitaram uma relação indissociável de autonomia (para criar e imaginar...) e dependência (de colaboração e construção coletiva orientada). Propiciou aos alunos a encontrarem-se com suas próprias criações e invenções na medida em que as mesmas se “materializavam-se” na forma de narrativas escritas. A escolha da paleontologia mostrou-se predisposta ao imaginário, à criação, que junto com o uso das ferramentas digitais permitiu a sistematização das ideias, das pesquisas, pensamentos, desejos, das escritas, das informações e dos conhecimentos, constituindo uma totalidade sistêmica. Deste modo, compreende-se que há possibilidade de constituir espaços na escola para a criação, invenção, imaginação, em outras palavras, provocar o aluno a envolver-se criativa e inventivamente no mundo, na vida e na ciência, este envolvimento é que vai oportunizar as relações de autonomia na interdependência, nas situações de aprendizagem em busca pelas informações, consequentemente, através da interferência das partes (professor, alunos, escola, internet, espaços culturais, sociais, econômicos, religiosos entre outros) o aluno construirá o conhecimento. O produto educacional que se confeccionou divide-se em três momentos: uma carta aos educadores que pretendem aventurar-se nas provocações morinianas, a análise na perspectiva moriniana das in (ter) venções e a história do hipertexto coletivo. |