Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Bruna Gonzalez dos
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Orientador(a): |
Mestieri, Maria Ligia de Arruda
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Ciência Animal
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Departamento: |
Campus Uruguaiana
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5434
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Resumo: |
O controle populacional de cães e gatos errantes ainda é um desafio em diversos países. Estudos sobre a esterilização química em cães machos comprovaram ser uma opção à castração cirúrgica, com a possibilidade de abranger maior população e com menor custo. Dentre vários agentes, o cloreto de cálcio diluído em etanol demonstrou ser eficaz em induzir esterilidade em machos com menores efeitos adversos. Por hora, os estudos e ações de esterilização química concentram-se em machos, mas para que haja maior sucesso em estratégias de redução da superpopulação de animais, ambos os gêneros devem ser incluídos em programas de esterilização em massa. Assim, o presente trabalho teve como objetivo estudar a volumetria ovariana de cadelas e gatas, a fim de determinar os fatores que influenciam na decisão do volume de quimioesterilizante a ser injetado nesse órgão. Para isso, foram colhidos 31 ovários de gatas e 23 de cadelas após a ovariohisterectomia eletiva, os quais foram mensurados quanto ao comprimento, largura e espessura antes e após a injeção intraovariana com cloreto de cálcio 20% diluído em etanol 95% e adição de corante azul de metileno. As variáveis mensuradas foram utilizadas para o cálculo do volume ovariano utilizando três diferentes fórmulas: OV1: fórmula empírica de Lambert (LWH0,71); OV2: a fórmula de um elipsóide (LWH0.52) e OV3: a fórmula de um prolato esférico (LW20.52). Massa corporal, raça e idade também foram compilados para investigar a correlação com as medidas e volume ovariano. Em média, foi necessário 0,09 mL e 0,10 mL de volume de quimioesterilante injetado nos ovários para as cadelas e gatas, respectivamente. Idade e massa corporal foram correlacionados às medidas e volumetria ovariana e OV1 ou OV2 foram mais confiáveis para este cálculo; OV1 e OV2, apresentaram aumento de 33% e 24% no volume ovariano nas cadelas; e 27% e 22%, nas gatas, respectivamente, após injeção. Concluiu-se que a largura foi a variável comum às duas espécies com correlação com o volume de quimioesterilizante injetado. Porém, não demonstrou resultados que comprovem que a utilização apenas desta mensuração seria totalmente acurado para servir como base para decisão do volume de quimioesterilizante à ser injetado nos ovários de fêmeas caninas e felinas. Outros fatores parecem influenciar nas medidas dos ovários e volumetria ovariana, como massa corporal e idade dos animais, por isso, futuros estudos devem considerar estes aspectos e realizar separação em grupos por espécie, faixa etária e faixa de massa corporal. |