Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Kaminski, Taís Fernanda Andrzejewski |
Orientador(a): |
Oliveira, Luis Flávio Souza de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Campus Uruguaiana
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/1730
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Resumo: |
Os fungos produzem vários metabólitos secundários, onde muitos destes têm sido associados com a indução de efeitos tóxicos em animais e seres humanos. O efeito toxicológico, incluindo o carcinogênico, tem sido observado em mais de 300 micotoxinas estruturalmente conhecidas. As Fumonisinas são micotoxinas produzidas principalmente por Fusarium verticillioides e Fusarium proliferatum, as quais frequentemente contaminam vários alimentos, especialmente milho e seus derivados, induzindo ao aparecimento de quadros patológicos em humanos. A Fumonisina B1 (FB1) é a mais prevalente, respondendo por aproximadamente 70% do total das micotoxicoses. Esta micotoxina está associada com leucoencefalomalácia (LEM) em cavalos, edema pulmonar em suínos e hepatocarcinoma em ratos, além de estar relacionada à inibição da biossíntese de esfingolípideos e ao aumento do risco de cancro esofágico em seres humanos. O presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos citotóxico e genotóxico da fumonisina B1 através do teste de viabilidade celular e do teste de proliferação celular em cultura de leucócitos humanos. As concentrações testadas foram de 200; 100; 50; 5; 0,5; 0,05; 0,005 μg/mL e 300; 30; 3; 1; 0,1; 0,01 fg/mL. Todos os ensaios foram realizados em triplicatas sendo que, como controle positivo foi utilizado H2O2 4mM e, como controle negativo, tampão PBS 7,4. Com exceção das concentrações de 3fg/mL, 0,1fg/mL e 0,01fg/mL, todas as concentrações testadas demonstraram ser citotóxicas (p<0,05). Em relação ao teste de genotoxicidade, exceto as concentrações de 0,1fg/mL e 0,01fg/mL, demonstraram interferir significativamente na proliferação celular. Podemos concluir, de forma inédita, que somente em concentrações extremamente baixas, na ordem de fentogramas por mililitro, a Fumonisina B1 diminuiu os danos induzidos em leucócitos humanos. |