Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pasqualli, Thais
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Orientador(a): |
Machado, Michel Mansur
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Ciências Farmaceuticas
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Departamento: |
Campus Uruguaiana
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5523
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Resumo: |
A busca de uma vida mais saudável fez com que o uso de adoçantes substitua o açúcar. De modo geral, os adoçantes diminuem a incidência de cáries, obesidade e doenças associadas, como diabetes e hiperlipidemia. No entanto, existem diversos questionamentos sobre a segurança desses adoçantes. Esse trabalho tem como objetivo analisar os efeitos citotóxicos, genotóxicos e mutagênicos dos adoçantes Sacarina, Sucralose, Frutose e Stevia rebaudiana Bertoni em concentrações semelhantes as utilizadas no consumo humano utilizando cultura de linfócitos humanos. Para tanto, a cultura celular foi preparada utilizando sangue de indivíduo auto-titulado saudável, coletado por punção venosa e as células de interesse foram separadas com Histopaque® 1.077. Foi realizada uma curva-efeito para estabelecer as concentrações a serem utilizadas, onde foi analisada a proliferação e viabilidade celular. Os parâmetros genotoxicológicos foram analisados pelo teste cometa e instabilidade cromossômica. Foram analisados também os efeitos dos adoçantes em subpopulações linfocitárias. De forma complementar, os adoçantes foram submetidos a testes computacionais. Através da curva dose-efeito as concentrações definidas foi de 1 μg/mL, 10 μg/mL e 50 μg/mL para cada adoçante. Nas análises de citotoxicidade notou que a Sucralose e Steviol causaram uma diminuição no número de linfócitos. Já com a Frutose e Sacarina, esta proliferação não foi afetada. Na viabilidade celular nenhum adoçante causou redução da quantidade de linfócitos, porém no teste com as subpopulações linfocitárias a Sacarina apresentou inibição de linfócitos TCD3+ , TCD8+ e T dupla população; o Steviol mostrou inibição de linfócitos TCD4+ e dupla população e os adoçantes Sucralose e Frutose apresentaram inibição de linfócitos TCD4+ , TCD8+ e T dupla população. No teste cometa todos os adoçantes avaliados causaram danos ao DNA em pelo menos uma concentração testada. Já no teste de instabilidade cromossômica, somente a Frutose não gerou alterações. Pelo teste In Silico, foi possível propor que o principal mecanismo envolvido para o dano e/ou alterações no DNA está relacionado com a modulação da expressão gênica, interferindo em proteínas relacionadas à replicação, manutenção e reparo de dano ao DNA. |