Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Aires, Alex Sandro Schiller
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Orientador(a): |
Silva, Sérgio Dias da
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Banca de defesa: |
Schultz, César Leandro
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Soares, Marina Bento
,
Boldo, Juliano Tomazzoni
,
Sayão, Juliana Manso
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Ciências Biológicas
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Departamento: |
Campus São Gabriel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3860
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Resumo: |
O clado Pterosauria é constituído por répteis alados que viveram durante a Era Mesozóica (entre 215 a 65 milhões de anos antes do presente) e habitaram diversas regiões do planeta. Pertencente a este clado, o grupo Tapejaridae é caracterizado principalmente pela peculiar morfologia rostral e por não possuir dentes. O estudo filogenético de tapejarídeos do nordeste do Brasil é baseado na sua maioria em elementos do crânio, devido à escassez de esqueletos pós-cranianos. Este estudo descreve morfologicamente e classifica, através de análise filogenética, um novo espécime atribuído à Tapejaridae, proveniente da Formação Romualdo (Grupo Santana, Bacia do Araripe, CE). O material compreende dez vértebras articuladas (as três últimas cervicais e também as sete primeiras dorsais que se fusionam, formando o notário), o escapulocoracóide direito, a escápula e o coracóide esquerdos, um fragmento de esterno, o úmero direito parcialmente preservado, um fragmento da 4ª falange do dígito alar, a porção distal do femur direito e a porção proximal da tíbia/fíbula. Foram geradas três árvores na análise filogenética, sendo que em duas delas AMNH 22567 foi posicionado dentro de Thalassodrominae. Contudo, na outra árvore o espécime se pocisionou como Tapejaridae basal. Mesmo assim, sua assignação como Thalassodrominae se justifica pela presença de três foramens posicionados dorsal e lateralmente ao canal neural nas vértebras cervicais; presença de notário e presença de um forâmen pneumático ventral na porção proximal do úmero. Estes materiais são os mais completos elementos pós-cranianos deste grupo de pterossauros descritos até o momento. Com relação à paleobiogeografia, Tapejaridae aparenta ter surgido no oeste da Eurásia durante o Neojurássico, migrando para sudoeste e dando origem as formas eocretácicas da Bacia do Araripe. |