Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Patricia Barth Radaelli de
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Orientador(a): |
Beyer, Rosane
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Oeste do Parana
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Letras
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Departamento: |
Linguagem e Sociedade
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2497
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Resumo: |
Este trabalho visa a propiciar, a partir de uma reflexão sobre a evolução da literatura dramática, uma análise sobre os possíveis diálogos que podem existir entre as obras e destas com seus contextos históricos e sociais, investigando em que medida essa arte contribui para refratar as relações de poder presentes na história da humanidade, que estão inscritas na linguagem. Pelo viés da leitura comparada, analisar-se-ão duas obras que se tornaram representativas em momentos bem distintos da literatura dramática. Uma delas, O Mercador de Veneza (1597), do escritor inglês William Shakespeare, escrita no final do século XVI, e a outra, Auto da Compadecida (1956), do escritor brasileiro Ariano Suassuna, escrita no século XX. As duas obras, a partir de seus contextos, de épocas determinadas, propõem quadros de significação universalmente válidos, pois exploram como temática as relações de poder. Tanto uma quanto a outra dialogam com a Comédia Antiga de Aristófanes ao apresentarem duas partes bem distintas; uma primeira parte com a ação dos personagens e uma segunda, com a reflexão dessa ação. Essa reflexão se dá nas duas peças quando, no auge de seus conflitos principais, ocorre uma sessão de julgamento. Para, então, compreender como foram construídos esses enredos e como dialogam entre si e com seus contextos, analisar-se-ão a construção dos enunciados, a configuração dos gêneros e o processo de carnavalização da literatura à luz das contribuições teóricas de Bakhtin. |