SHAKESPEARE E A (IN)TRADUZIBILIDADE DA POESIA.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3184 |
Resumo: | A tradução é uma atividade indispensável para a comunicação entre as diferentes culturas, mas precisa ser melhor compreendida, pois nem sempre o que é considerado como tradução, efetivamente o é. Considerando que cada idioma é formado dentro de um contexto histórico, social e cultural intrínseco à sociedade que o utiliza, a tentativa de tradução de determinados textos, muitas vezes, se vê frustrada pela dificuldade de se encontrarem equivalentes que consigam expressar com acuidade, na língua final, a mensagem contida no texto original. Isso é especialmente válido para textos literários e mais ainda para textos poéticos, nos quais a liberdade criadora do autor se utiliza intensamente das ferramentas linguísticas para transmitir sentidos que não conseguem ser apreendidos apenas pela leitura do texto. O presente trabalho propõe avaliar a possibilidade de tradução de poemas, utilizando como base a opinião de teóricos e de tradutores, levantada na literatura. Para análise e experimentos relacionados à tradução da poesia são selecionados dois Sonetos de William Shakespeare, em virtude do grande desafio e prazer de se explorar obras deste autor que é um ícone para a literatura inglesa e para a literatura mundial. Com a apresentação de diversas versões de tradução para o Soneto 29 de Shakespeare, espera-se demonstrar que os obstáculos encontrados na tradução do texto poético, muitos deles intransponíveis, pode levar à conclusão que sua conversão para outro idioma não poderia ser tratada como tradução e sim, a criação de outro texto. Para o Soneto 1, realiza-se duas versões diferentes de interpretação, comparando seus resultados, fazendo-se uma análise sobre a interpretação de textos poéticos. |