Universidade e terminologia: equivalências em língua inglesa de termos sobre a estrutura das instituições

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Boveto , Andressa Caroline Flamia lattes
Orientador(a): Zanette , Rosemary Irene Castaneda lattes
Banca de defesa: Pinto , Paula Tavares lattes, Santos , Maria Elena Pires lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Cascavel
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Centro de Educação, Comunicação e Artes
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unioeste.br/handle/tede/6060
Resumo: Como um dos reflexos da globalização, que afetou profundamente as relações humanas nas últimas décadas, a internacionalização do Ensino Superior tem se tornado cada vez mais relevante nas instituições, assim como o emprego de línguas estrangeiras em prol desse contexto. Nele, destaca-se, principalmente, a língua inglesa (BRITISH COUNCIL, 2018), tendo em vista seu status de língua franca, empregada na comunicação intercultural entre sujeitos de diferentes localidades do globo. No entanto, ao interagir com o mundo por meio do idioma, a comunidade acadêmica das universidades brasileiras pode encontrar obstáculos referentes à terminologia da estrutura da universidade. Dessa forma, esta pesquisa tem como objetivo discutir os termos da estrutura das universidades estaduais paranaenses e suas possíveis equivalências em língua inglesa, o que se faz necessário considerando a crescente inserção das pesquisas brasileiras no cenário mundial, os projetos do país visando à internacionalização e a escassez de estudos voltados à temática. Por isso, realiza-se o seguinte questionamento: quais são os possíveis equivalentes para os termos referentes à estrutura organizacional das universidades estaduais paranaenses, que estão presentes com maior frequência em documentos institucionais? Para respondê-lo, a metodologia adotada baseia-se na Linguística de Corpus (BERBER SARDINHA, 2004) e conta com o apoio de um software para leitura do corpus, o qual é formado por documentos de universidades paranaenses e de algumas universidades americanas selecionadas segundo o critério de perspectiva internacional da revista THE (2021). Além disso, a pesquisa caracteriza-se como quantitativa e qualitativa-interpretativista e ancora se nos preceitos da Teoria Comunicativa da Terminologia (TCT). Entre os autores referenciados, destacam-se Knight (2003, 2004, 2008), Hudzik (2011), Hudzik e McCarthy (2012), Jenkins (2014, 2015, 2018), Crystal (2003,2008), no que tange à internacionalização e à língua inglesa; Krieger e Finatto (2021), Cabré (2005), Barros (2004) e Bevilacqua (2013), sobre Terminologia e uso de corpora. Encontramos casos de equivalentes, de correspondentes e, em menor número, de ausência de ambos. São exemplos: “Conselho Universitário”, cujo equivalente pode ser “University Senate”; “Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão”, cujo correspondente pode ser “Committee on Academic Affairs”; e “Pró-Reitoria”, termo para o qual não foram encontrados equivalentes e correspondentes. Nesse caso, foi possível propor “Office of the Vice-President” como um equivalente, a partir de outras informações contidas no corpus. Desse modo, esperamos contribuir para a comunicação internacional das universidades brasileiras e para os estudos em Terminologia.