Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Talita Guimarães da |
Orientador(a): |
Silva, Tarcisio Torres |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15183
|
Resumo: |
Diante da tendência mundial de internacionalização da educação superior, o governo brasileiro lançou, em 2011, o Ciência sem Fronteiras (CsF), programa federal que tinha por objetivo qualificar a ciência nacional por meio da mobilidade estudantil. Com a grande quantidade de alunos sendo enviados ao exterior, a formação em língua estrangeira passou a ser essencial para o êxito do programa. No intuito de garantir a formação dos alunos em língua inglesa para que pudessem estudar em universidades anglófonas, o Inglês sem Fronteiras (IsF) foi criado com três ações principais: aplicação de testes de proficiência, oferecimento de cursos presenciais e online. Sabendo que a língua inglesa é entendida como uma língua franca por participar de diferentes esferas discursivas, da economia, da política, dos negócios, compreendemos que os cursos de língua inglesa da atualidade devem preparar os alunos para a complexidade que constitui a língua e o uso dela. Dessa forma, nosso objetivo é investigar como os cursos funcionam e de que maneira os candidatos do CsF são formados para o uso da língua inglesa em contexto de estudo estrangeiro, uma vez que, diante do advento da globalização e da emergência de uma vasta indústria de ensino de inglês, a língua ganhou uma conotação utilitarista e passou a ser entendida como um bem de consumo submisso às leis do mercado de trabalho. Diante dessas constatações, analisamos os documentos oficiais e propositivos do IsF, para entender a proposta governamental; aplicamos um questionário aos coordenadores dos cursos presenciais e analisamos, discursivamente, as publicações midiáticas acerca dos programas. Buscamos, com o encadeamento dos diferentes métodos empregados na pesquisa, explicitar a submissão do IsF à agenda e interesses do CsF e, portanto, o lugar político-social em que o programa se inseriu em face dos desafios propostos pela internacionalização da educação superior. |