O corporativismo dirigista brasileiro na constituição de 1937 e a influência teórica de Mihail Manoilescu (1930-1945)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Dall'Agnol, Andressa Garcia Dal Bosco
Orientador(a): Guandalini, Walter Jr.
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uninter.com/handle/1/1207
Resumo: O entreguerras marca um período em que o liberalismo parecia ter abandonado a cena política na Europa e na América do Sul. Durante a primeira metade do século XX, um tipo de ―estatismo orgânico‖ se tornou um poderoso dispositivo ideológico e institucional contra a democracia liberal. Com a ideia de representar uma ―terceira via‖, permeou as principais famílias políticas da direita conservadora e autoritária de diversos países periféricos na Europa e na América Latina. Nesse período da história a sociedade brasileira caminhou para o autoritarismo e adotou uma Constituição com tendências corporativas influenciada pelos pensamentos do economista romeno Mihail Manoilescu. A partir da análise das fontes pretende-se verificar o sentido atribuído ao projeto corporativista na Constituição de 1937, de que forma as ideias políticas e econômicas de Manoilescu circularam e foram traduzidas pela cultura jurídica da época e os reflexos dessa doutrina na criação de institutos jurídicos no período histórico analisado (1930-1945)