Redenção e ressocialização: o papel do evangelismo no sistema prisional brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Marinho, Jeferson Luiz
Orientador(a): Souza, André Peixoto de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uninter.com/handle/1/1479
Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido como requisito à obtenção do título de Mestre junto ao Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Direito do Centro Universitário Internacional (UNINTER) e está vinculado à linha 1: Poder, Estado e Jurisdição.Tem a presente pesquisa o objetivo de pontuar algumas mazelas penetradas diariamente nos lares brasileiros, com o acesso instantâneo quase que em um piscar de olhos, o Tribunal Inquisitório e Punitivista, denúncia, julga e pune sem a menor preocupação com a vida e alma do indivíduo, sem chance de defesa, este encontra-se desnudo e solitário, frente a uma sociedade cada vez mais cega pelo imediatismo. Dividiremos em três etapas centrais este estudo, a primeira refere-se antes do encarceramento em uma análise crítica da auto-exclusão, observando um panorama de contexto social que o indivíduo está inserido, analisando o afastamento consciente do estado, após, em segundo plano, analisaremos as entranhas do cárcere, onde o evangelho é pregado e qual o seu alcance, seu aceite e eficácia, por fim, observamos a finalidade social da ressocialização dos encarcerados ao regresso em sociedade. O Brasil ocupa a lamentável marca de terceiro país com a maior população encarcerada, tendo sua grande finalidade punir e juntar o máximo de apenados possíveis nas cadeias, ferindo de morte o princípio da dignidade humana, ante as degradantes condições das instalações cada vez mais precárias, tornando impossível a redenção e principalmente a ressocialização dessas pessoas que em muitos dos casos saem de trás das grades e voltam a cometer delitos, pois não estão preparados para essa suposta liberdade.