Narrativas, experiências e identidade docente: a memória enquanto elemento de autoconhecimento e autoformação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Zawaski, Tatiane Peres
Orientador(a): Mangan, Patrícia Kayser Vargas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Memória Social e Bens Culturais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11690/3792
Resumo: Esta tese tem como objetivo geral compreender o processo de constituição do professor de ensino médio, na contemporaneidade, problematizando a memória enquanto elemento identitário de autoconhecimento e autoformação. A investigação está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Bens Culturais, da Universidade La Salle, na Linha de Pesquisa Memória e Linguagens Culturais. A metodologia abrange um estudo qualitativo, a partir de uma pesquisa narrativa, em uma perspectiva que visa o entendimento da experiência em um processo de rememoração da memória, concebendo-a como um elemento de autoconhecimento e de autoformação. Elege-se como instrumento de recolha e produção de dados as autobiografias (NÓVOA, 2000; JOSSO, 2010) e as entrevistas narrativas (FLICK, 2013), ambos os instrumentos propícios a investigação do percurso formativo de quatro educadores do ensino médio, do Colégio Marista Pio XII, instituição de ensino, da rede privada, localizada na região do Vale do Rio dos Sinos, RS. O procedimento de análise e interpretação dos resultados adotado neste estudo foi a Análise textual discursiva - ATD (MORAES E GALIAZZI, 2016). Como ancoragem teórica utilizou-se os conceitos de memória à luz das teorias de Halbwachs (2006), Candau (2016) e Assmann (2011). Os conceitos de experiência formadora, inspiram-se nas pesquisas de Josso (2004), Macedo (2015), Larrosa (2018), Nóvoa (2000) e Warschauer (2017). Por fim, a identidade foi conceituada em um enfoque sociológico, a partir das caracterizações advindas de Hall (2015) e Dubar (2005, 2012). Dentre os principais achados da pesquisa destacaram-se: a necessidade de olhar para a formação docente, explorando as histórias de vida; a valoração da memória enquanto elemento de autoconhecimento e autorreflexão; a experiência formadora sendo base formativa; os desafios da docência no ensino médio, em virtude de mudanças decorrentes da legislação; a necessidade da adoção de formações comprometidas com o fazer docente.