Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Alcalay, Jônatas Lopes |
Orientador(a): |
Backes, Luciana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade La Salle
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu)
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11690/1195
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Resumo: |
Esta dissertação se desenvolve a partir da Teoria da Biologia do Conhecer, de Humberto Maturana e Francisco Varela, associada ao viver e conviver por meio da interação na Realidade Virtual (RV) através do uso de head mounted displays (HMDs) – capacetes que permitem a imersão em RV. Dessa maneira, foi realizada uma revisão bibliográfica acerca do tema com a finalidade de se revisar as proposições já existentes e fazer a análise das mesmas. Para o problema da pesquisa, levantamos o seguinte questionamento: é possível ressignificar a construção do conhecimento a partir das diferentes interpretações sobre o processo de interação no contexto de RV com HMD? Assim, refletimos sobre como o conhecimento é construído no ser humano em congruência com a RV, como compreendemos o processo de interação entre os seres humanos e artefatos tecnológicos nesse âmbito, como ocorreu a evolução dos artefatos tecnológicos no contexto da RV, a forma de repensar o HMD na construção do conhecimento e sobre como refletir acerca da interação na RV na era das relações. A pesquisa revisa literaturas nesse campo da educação e tecnologia que auxiliam na compreensão de respostas aos questionamentos descritos acima. O referencial teórico abordado neste estudo visa explanar acerca das bases biológicas por onde se dá a construção do conhecimento e como a interação na RV pode ser uma proposta importante para o exercício de uma educação emergente. O desenvolvimento de tecnologias virtuais digitais cresceu exponencialmente nos últimos anos, possibilitando novas formas de construir o conhecimento. Hoje, por uma experiência imersiva que identificamos por telepresença, podemos atuar simultaneamente em dois espaços de configurações diferentes. Esse tipo de experiência pode apresentar grande potencial inovador para a educação. Percebe-se, contudo, uma escassez acerca dos estudos relacionados à RV na educação. O cerne da pesquisa foi estudar como se dá a construção do conhecimento nos processos de interação na RV, cuja proposta está fundamentada em uma visão sistêmica e desenvolver percepções acerca dos significados encontrados sobre a construção do conhecimento. Os resultados apontam que, embora haja uma certa escassez na pesquisa voltada à área da RV, tanto educandos quanto educadores podem potencializar o ensino e a aprendizagem, de maneira mais autônoma, potencializando a discussão dessa temática e a sua problematização, além de permitir o desenvolvimento de novos processos cognitivos. |