Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Lidia Maria Oliveira |
Orientador(a): |
Saldanha , Ricardo Pedrozo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário La Salle
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento Humano (PPGSDH)
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11690/773
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Resumo: |
Objetivo: Identificar os determinantes associados ao estado nutricional (EN) dos alunos, com idade de 7 a 10, das escolas da rede pública estadual da cidade de Porto Alegre/RS. Métodos: Estudo transversal realizado com 574 escolares, selecionados aleatoriamente. Foram coletados dados sociodemográficos, socioeconômicos, consumo alimentar, práticas de atividade física, hábito de assistir televisão, uso do computador ou videogame e medidas antropométricas da massa corporal, estatura e circunferência da cintura. O diagnóstico do estado nutricional dos escolares foi definido a partir do Índice de Massa Corporal (IMC), segundo as referências da Organização Mundial da Saúde (OMS), 2007. Foram realizadas análises descritivas, de comparação conforme o estado nutricional e de regressão de Poisson para avaliar fatores independentemente associados ao excesso de peso. Resultados: A prevalência de excesso de peso foi de 37,1% para ambos os sexos, sendo que a maioria dos sujeitos eram do sexo feminino (55,4%). Na análise bivariada o excesso de peso não apresentou associação significativa com o sexo, idade, classe social, hábito de comer assistindo televisão, prática de exercício físico e consumo da merenda escolar. Entretanto demonstrou associação positiva com a circunferência da cintura, baixo escore de atividade física, inatividade física de lazer, assistir televisão e usar o computador ou videogame por quatro horas ou mais ao dia, forma de deslocamento para escola, não tomar café da manhã, realizar maior número de refeições ao dia e o consumo de alimentos não saudáveis, nas refeições diárias. Na análise multivariada de regressão de Poisson foi possível identificar que a circunferência da cintura, baixo escore de atividade física, não tomar café da manhã, maior número de refeições diárias e ter um percentual de refeições com alimentos não saudáveis acima de 50% das refeições totais do dia são preditores (p<0,05) para o risco de sobrepeso e obesidade. Conclusão: O presente estudo demonstrou elevada prevalência de excesso de peso na população investigada, indicando a necessidade de ações de saúde, que visem elaborar estratégias de prevenção do sobrepeso e da obesidade infantil e promover estilos de vida saudáveis. |