Percepções e olhares de crianças saudáveis e com doença de pele sobre saúde e envelhecimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Moehlecke, Fernanda
Orientador(a): Calvetti, Prisla Ücker
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Universitário La Salle
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento Humano (PPGSDH)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11690/700
Resumo: Esta dissertação está dividida, em duas produções científicas, ambas de caráter qualitativo. O primeiro estudo, objetivou investigar a percepção de crianças saudáveis e com doença de pele com idade entre 06 e 10 anos sobre o envelhecimento e o processo saúde-doença. Os participantes foram 07 crianças saudáveis e 07 crianças com doença de pele, onde o primeiro grupo possui vínculo com uma entidade comunitária na região metropolitana de Porto Alegre e o outro com um ambulatório de saúde pública na cidade de Porto Alegre. Para a coleta de dados foi utilizado roteiro de entrevista semiestruturada. Para análise de conteúdo, foi utilizado a Análise de Bardin e a perspectiva do modelo biopsicossocial, ao qual as falas das crianças foram classificadas em três categorias a partir da análise de três juízes: 1) Envelhecimento e Processo Saúde-doença, 2) Prevenção e Envelhecimento, 3) Relação entre Gerações. Como resultado, destaca-se que as percepções dos grupos investigados apresentam semelhanças em relação ao envelhecimento que representa a passagem do tempo. Sobre saúde e doença os grupos apresentam diferenças a partir de suas próprias experiências atuais. O segundo estudo objetivou investigar o olhar das crianças sobre a saúde, doença e velhice através do recurso fotográfico. Os participantes foram 07 crianças saudáveis e 07 crianças com doença de pele. Para a coleta de dados foi utilizado grupo focal e recurso fotográfico. O grupo focal foi realizado apenas com o grupo de crianças saudáveis, pois no grupo de crianças com doença crônica apenas uma criança compareceu no dia da atividade, as coletas com este grupo, portanto, se mantiveram através de entrevistas individuais nas residências das próprias crianças. Para análise de conteúdo, foi utilizado a Análise de Bardin e a perspectiva do modelo biopsicossocial, ao qual as falas das crianças foram classificadas em duas categorias a partir da análise de três juízes: 1) Saúde na Velhice, 2) Aspectos sócio emocionais da interação criança-idoso. Destaca-se que as percepções dos grupos investigados apresentam semelhanças em relação à percepção sobre velhice enfatizando a importância de relações positivas e saudáveis para o desenvolvimento humano. A partir destas reflexões, é possível compreender que velhice não é sinônimo de doença e sim consequência do curso natural da vida. Contudo, mesmo não sendo sinônimo de doença, envelhecer aumenta os cuidados com a saúde integral e emerge a necessidade de refinar as relações e a solidariedade intergeracional por meio de intervenções que promovam o encontro de gerações.