Laboratório de informática como espaço de acessibilidade e mediação na aprendizagem dos alunos de inclusão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Trojahn, Luciane de Melo Gonçalves
Orientador(a): Backes, Luciana
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Universitário La Salle
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11690/633
Resumo: A pesquisa está inserida na Linha de Pesquisa Culturas, Linguagens e Tecnologias na Educação, do Programa de pós-Graduação em Educação, do Centro Universitário La Salle – UNILASALLE. A temática desenvolvida refere-se às Tecnologias Assistivas e à mediação no Laboratório de Informática em escolas municipais, para a acessibilidade adequada nesses ambientes, com o objetivo da inclusão. O referencial teórico abordado neste estudo tem a finalidade de concatenar as informações a respeito das implicações tecnológicas na sociedade atual com o papel da escola nesse contexto de aprendizagem, interação e mediação, a partir da teoria de Vygotsky. As TIC’s são abordadas na perspectiva de Sancho e Hernández e o espaço do Laboratório de Informática com as ideias de Galvão Filho e Santos. Também são mencionadas as legislações sobre inclusão e acessibilidade e, por fim, este trabalho discorre sobre recursos de Tecnologia Assistiva com base nas autoras Bersch e Santarosa. Então, refletimos sobre as seguintes indagações: Quais as ações realizadas nos Laboratórios de Informática do Ensino Fundamental das escolas da rede municipal de Canoas que contribuem para a acessibilidade e o desenvolvimento do processo de aprendizagem do aluno de inclusão? Como isso ocorre e por quê? Para poder investigar essas questões, utilizamos a metodologia de estudo de caso, de natureza qualitativa, que engloba observação e entrevistas. Os dados coletados são analisados por meio da metodologia de análise de conteúdo. Assim, evidenciamos que as práticas pedagógicas com base em um envolvimento colaborativo e cooperativo na aprendizagem, são essenciais para o trabalho com alunos de inclusão. Uma proposta que: não seja centrada no professor e sim na aprendizagem do aluno, seja interdisciplinar e priorize a ação e a interação do aluno. Nessa nova prática pedagógica, o Laboratório de Informática necessita ser integrado como mais um espaço de aprendizagem, para contribuir de forma significativa, através do uso da tecnologia, de maneira contextualizada. Salientamos a necessidade de uma política de governo orçamentária para o investimento em manutenção, acessibilidade, aquisição de softwares, equipamentos e adaptações (Tecnologias Assistivas), de acordo com a realidade dos alunos de inclusão das instituições escolares, bem como na formação pedagógica dos professores, para auxiliarem na construção dessa nova prática educativa.