Periferia urbana de Viamão e políticas públicas educacionais: reflexões a partir de falas juvenis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lima, Magnos Luis de
Orientador(a): Pauly, Evaldo Luis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Universitário La Salle
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11690/581
Resumo: Nos últimos anos, o poder público, e algumas Organizações Não-Governamentais, vem demonstrando, através de programas compensatórios, vontade de melhorar a condição das juventudes brasileiras. Esses programas, na sua maioria, são propostas baseadas numa espécie de representação do adulto sobre os jovens, principalmente sobre os jovens de periferia urbana; os jovens pobres, sobre os quais ao longo dos anos, foram criados diversos estereótipos. Faz-se necessário, portanto, ampliar o entendimento sobre essa juventude, em particular, a do jovem “vileiro” (como é chamado o jovem que reside nas áreas sub-urbanizadas do Rio Grande do Sul), identificando suas necessidades prioritárias. Também é importante verificar a eficácia das ações governamentais destinadas a essa camada da população. A dissertação apresenta os resultados de uma pesquisa, utilizando o instrumento do grupo focal, realizada com jovens estudantes e residentes em uma periferia de Viamão, Rio Grande do Sul. A pesquisa teve como principal objetivo ouvir o que os jovens têm a dizer sobre a vida na periferia, identificando como definem as suas necessidades a partir do diálogo em grupo. Esta escuta forneceu subsídios para a discussão a respeito das políticas públicas para a juventude, em geral e, em especial, a política de atendimento educacional da juventude. Desse modo, analisar como essa política pretende, de fato, atender às necessidades percebidas pelos próprios jovens, propondo algumas possibilidades críticas para a reflexão pedagógica sobre essas políticas.