Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Link, Elmer Erico |
Orientador(a): |
Ratto, Cleber Gibbon |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11690/3780
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Resumo: |
Este trabalho está vinculado à Linha de Pesquisa “Culturas, Linguagens e Tecnologias na Educação”, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade La Salle – UNILASALLE e conecta-se aos estudos desenvolvidos no âmbito do Grupo de Pesquisa “Cultura Contemporânea, Sociabilidades e Práticas Educativas” (CNPq). A pesquisa desenvolvida sustentou a tese segundo a qual, a experiência de ser privado no reconhecimento mútuo, sob a forma de desrespeito, violação, maus-tratos e rebaixamento pessoal, favorecem a emergência da violência e apatia entre os jovens, como sintomas da cultura. Com isso, buscou-se explorar e desenvolver a hipótese argumentativa de que a violência e apatia não são formas substanciais da identidade juvenil, mas expressões de sua condição contingencial, as quais se relacionam diretamente às condições culturais/ambientais, nas quais se dão as lutas por reconhecimento, incluída a escola e seus atores. O objetivo geral da pesquisa consistiu em compreender as expressões da luta por reconhecimento entre jovens no Ensino Médio, considerando a apatia e a violência como fenômenos sintomáticos da cultura, marcadores contingenciais das relações (inter)subjetivas no processo de formação. Tratou-se de buscar responder, em linhas gerais, à seguinte indagação: Como se dão as lutas por reconhecimento entre jovens no Ensino Médio, marcados pelos signos da apatia e da violência enquanto sintomas da cultura, no processo (inter)subjetivo de suas formações? O estudo ocorreu na articulação teórico- metodológica da Teoria Crítica – especialmente a partir de Axel Honneth e sua teoria da Luta por Reconhecimento – e a Hermenêutica Filosófica de Hans-Georg Gadamer, além de uma atenção especial às formulações psicanalíticas de Donald Wood Winnicott, recuperadas por Honneth no campo da teoria social. A sustentação empírica da tese envolveu a realização de Grupos de Discussão com jovens estudantes do terceiro ano do Ensino Médio de três escolas públicas da grande Porto Alegre/RS. Nesse sentido, a pesquisa assumiu um compromisso ético e político que implicou abrir o diálogo com os jovens, num esforço por oferecer-lhes a palavra e, com eles, ressignificar o sentido estigmatizante de apáticos e violentos, signos pelos quais são muitas vezes nomeados apressada e preconceituosamente. |