Fatores de desagregação em redes de cooperação da região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Tizotte, Aline Ledermann
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/2823
Resumo: A estrutura organizacional de Redes de Cooperação tem se constituído uma alternativa para empresas, especialmente aquelas de pequeno porte, manterem-se e desenvolverem-se em diferentes mercados. O presente trabalho analisa três Redes do ramo supermercadista, localizadas na região Noroeste-RS, nomeadas de Rede Alfa, Rede Beta e Rede Gama, com o objetivo de identificar e compreender fatores que contribuem para a desagregação em Redes de Cooperação. Trata-se de uma pesquisa descritiva e explicativa, e ainda estudo de caso, mais especificadamente, estudo de três casos, que se utilizou prioritariamente de entrevistas semiestruturadas e observações diretas do pesquisador com os sujeitos da pesquisa, representados pelos gestores das Redes selecionadas e gestores de supermercados, que decidiram deixar de fazer parte de uma destas três redes e que aceitaram participar do estudo. O tratamento, análise e interpretação dos dados foram realizados especialmente mediante a retomada das falas obtidas nas entrevistas, sintetizadas em torno de algumas questões norteadoras. Os resultados do estudo evidenciam a existência de fatores de desagregação nas redes estudadas, os quais estão na raiz das justificativas das empresas para sua saída da Rede, dentre os quais se destaca a divergência existente entre as Redes e os supermercados associados quanto ao tipo, qualidade, variedade e quantidade dos produtos oferecidos. A saída das empresas associadas, no entanto, não chega, pelo menos até o momento, a se constituir ameaça à continuidade da existência de nenhuma das Redes analisadas. O trabalho permite concluir que o recurso a uma Rede de Cooperação pode ser interessante para empresas que, individualmente, tenham dificuldades para manter seus clientes cujas preferências estejam relacionadas a preços baixos. Para empresas, cujos clientes tenham suas preferências orientadas para variedade e qualidade de produtos, a Rede de Cooperação pode não representar uma garantia de competitividade.