Auto-formação e registro docente : a educação infantil como tempo e espaço de encontro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Souza, Aline Dezengrini de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/6137
Resumo: Esta pesquisa teve como objeto de investigaçãoa minha formação continuada enquanto educadora da infância, dentro do cotidiano de uma Escola de Educação Infantil de Turno Integral. A pesquisa foi baseada na análise dos meus registros diários escritos ao longo dos últimos sete anos, período este de entrada e permanência em uma Escola de Educação Infantil de tempo integral numa Unidade Operacional do SESC. A narrativa das memórias contidas nesses registros, foi utilizada como elemento central para compor os capítulos da dissertação. As imagens que compõe esta dissertação,sejam algumas fotografias, desenhos das crianças ou as charges minhas e do autor Tonucci, trazem a tona alguns questionamentos e reflexões que me desacomodaram nesse percurso. A analise dos meus registros, me permitiu entender que a mudança se dá nas pequenas coisas, no chão da escola, que leva tempo e que não são fáceis, mas sim urgentes e necessárias(RODRIGUES, 2012). Que é um processo que não é simples, não acontece apenas com o desejo de mudança e num toque de mágica, ele é conquistado, dia após dia, nas leituras que elegemos, nas escritas que fizemos, nas reflexões, nas trocas com os pares, buscando outros princípios “organizadores do trabalho pedagógico, (...)invenção; (...)escuta sensível, (...) e expandir as possibilidades inventivas e a capacidade criadora para (re)inventar, com as crianças, o cotidiano (PÉREZ e ALVES, 2012, p.296). Com a escrita desta dissertação, busco trazer o registro e as memórias docentes contidas neles, como ponto de formação continuada entre os educadores da infância, principalmente os de tempo integral, para pensarmos a mudança de prática, postura, concepções, entre outras, construindo assim, uma escola onde encontramos “inspiração a partir das coisas que fazemos” (GANDINI, 1999), construindo nossas teorias nos diálogos conosco mesmo, com autores, com as crianças e com as famílias(RODRIGUES, 2012), uma “escola da infância” (BARBOSA, 2009), uma escola como “um espaço de experiências, acontecimentos inesperados e imprevisíveis” (KOHAN, 2004).