A educação integral em tempo integral: as interfaces e os desafios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sostisso, Inês
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/6082
Resumo: A educação integral, é um desafio que instiga a comunidade escolar, a repensar a ampliação do tempo escolar, a partir da implementação de um projeto político-pedagógico, que assegure uma educação com a apropriação de valores e conhecimentos produzidos ao longo da história da humanidade. Essa dissertação, intitulada A Educação Integral em Tempo Integral: As Interfaces e os Desafios, decorre da experiência profissional como coordenadora pedagógica e vice-diretora em instituição pública municipal de Horizontina/RS. O estudo objetiva compreender a construção da proposta de educação integral em tempo integral na perspectiva das culturas populares considerando as interfaces e desafios entre estas e as práticas educativas populares. A pesquisa se norteou pelas seguintes indagações: em que medida o tempo integral assegura a educação integral? Quais as dificuldades, desafios e impactos possíveis na ampliação do tempo de permanência na escola na comunidade escolar de uma instituição pública no município de Horizontina/RS? Para tanto, a escrita aborda um estudo bibliográfico com reflexões sobre o tema da educação integral em tempo integral e a sistematização de experiências em uma comunidade escolar do município de Horizontina/RS. A sistematização de experiências, proposta como recurso metodológico, envolveu cinco famílias, a partir de entrevistas participante e semiestruturadas, tendo a priori definido um adulto responsável por aluno em cada família, totalizando uma amostra de cinco pessoas. Os sujeitos entrevistados foram identificados por letras do alfabeto (A, B, C, D e E) e escolhidos de acordo com as características do grupo familiar ao qual pertencem, mesmo sendo aleatório foram sempre as mulheres que responderam. Foi possível perceber consonâncias entre o desejo das famílias, atribuindo à escola as funções de educar e cuidar e o que está previsto na legislação brasileira. A partir dos estudos bibliográficos e reflexões acerca da educação integral é plausível compreender que a escola de tempo integral não necessariamente está associada à educação integral. Para que isso se efetive é preciso um trabalho integrado entre comunidade escolar e políticas públicas que fortaleçam a instituição escolar, em seu PPP, valorizando as ações pedagógicas e o espaço e tempo em todas as dimensões.