Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Milano, Débora |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/2809
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo a identificação dos fatores de risco envolvidos nos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort), na zona rural do município de Santo Ângelo, região noroeste do estado do Rio Grande do Sul e propor mecanismos que possam contribuir para melhoria da saúde no trabalho destes profissionais. Além da incidência, verificaram-se as regiões anatômicas afetadas e suas principais queixas. Como metodologia utilizou-se a análise ergonômica do trabalho para identificar os fatores de risco na atividade de ordenha; para determinar-se a incidência e a localização das partes anatômicas afetadas utilizou-se o Questionário sócio econômico e de saúde e para avaliar a qualidade foi utilizado o Questionário de qualidade de vida SF 36 - medical outcomesstudy 36. Acompanhando o trabalho verificou-se que existe uma inadequação do posto de trabalho levando os produtores de leite a adotarem posturas viciosas e prejudiciais, que não existe uma adaptação dos equipamentos aos produtores de leite e que existiam sobrecargas músculos esqueléticas principalmente na região dos membros superiores, costas e membros inferiores. Os principais resultados encontrados foram que a ordenha possui um alto risco de desenvolvimento de Dort quando comparada com outras profissões, e que também esses trabalhadores possuem uma excessiva carga horária de trabalho sem folgas semanais aumentado mais a penosidade do trabalho. Quando a qualidade de vida foi identificada que os produtores de leite apresentam sinais de depressão, o que exige pesquisas mais específicas. Outro fator importante diz respeito à questão de gênero. Constatou-se que esta atividade é “coisa de mulher” - dos 60 entrevistados que trabalhavam nesta atividade, 52 são mulheres e apenas 8 homens. Estes 8 homens não executam as tarefas sozinhos, eles na realidade ajudam as esposas. Quanto ao sistema de produção verificou-se que uma minoria possui sala de ordenha a maioria das propriedades parece trabalhar de forma rudimentar, necessitando acesso tanto a conhecimentos técnicos como a recursos financeiros. |