Perspectivas de formação do tecnólogo em gestão comercial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Camila Sousa da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/5055
Resumo: A presente dissertação: Perspectivas de formação do tecnólogo em Gestão Comercial é uma pesquisa bibliográfica qualitativa e exploratória. Objetiva problematizar a formação superior dos cursos tecnólogos na universidade, buscando fazê-la mais sintonizada com as necessidades da sociedade atual. A pesquisa é motivada pela forte tendência que tais cursos apresentam, de serem estruturados com base, habitualmente, na racionalidade instrumental. Devido a esta realidade, a educação profissional constitui-se desligada das questões humanas, e, por conseguinte, éticas e cidadãs. Para tal, apresento um breve contexto da educação profissional no Brasil, origem da educação tecnóloga para que se possa compreender o sentido histórico e a relação das modificações sociais com a formação para o trabalho. A partir dessa perspectiva, com intuito de identificar as principais mudanças ocorridas nos processos de trabalho causadas pelas transformações capitalistas e a forma como o mundo do trabalho se apresenta aos trabalhadores no século XX, é tematizado sobre o fordismo e toyotismo. São destacadas as principais características da forma de trabalho em cada um dos sistemas, bem como as exigências de formação para atuação nesses diferentes cenários. Apresenta a passagem do fordismo para o toyotismo, relacionada à transição da modernidade pesada/sólida para a modernidade leve/líquida que exige novas posturas profissionais, bem como novos ângulos de percepção e ações. Dentre elas, destaco: a iniciativa, a capacidade reflexiva e a habilidade de contextualização. Este cenário é analisado tendo como base o paradigma da complexidade, por favorecer a visão multidimensional, bem como a compreensão do local, do global, do complexo. Analisar e compreender a formação tecnológica, considerando o contexto atual, a nível planetário, implica repensar uma economia que seja sustentável, que considere a problemática da cidadania, da ética, do bem comum e de uma cultura que seja válida para todos os humanos e que nos ajude a compreender e enfrentar os dilemas do nosso século. Refletir sobre a relevância do ensino na formação humana, tematizando a formação superior tecnológica em Gestão Comercial não apenas como um curso que ensina a manejar, mas que tenha intenção de uma formação mais ampla. A partir dessas reflexões encontramos possíveis caminhos que apontam para uma formação almejada. Como critérios, temos, principalmente, que o professor assume grande responsabilidade nesta mudança de rumo. Identificamos que para além de alterações no currículo dos cursos, faz-se essencial que os envolvidos com esta formação repensem suas posturas em sala de aula no que diz respeito às questões sociais e humanas, de modo que cada um procure dentro da sua área do saber, incluir tais aspectos.