Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2017 |
| Autor(a) principal: |
Mateus, Karen Lís Ferreira
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| Orientador(a): |
Ludovice, Camila de Araújo Beraldo
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| Banca de defesa: |
Ferreira, Luiz Antônio
,
Pernambuco, Juscelino
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| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Linguística
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| Departamento: |
Pós-Graduação
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/498
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Resumo: |
Com o objetivo de investigar os posicionamentos ideológicos na esfera jornalística, o presente trabalho analisa alguns enunciados publicados a partir da greve dos professores do Estado de São Paulo, que iniciou no dia 13 de março e finalizou-se no dia 12 de junho de 2015. Considera-se, para tanto, a relevância do material produzido pela imprensa jornalística na composição dos fatos. Interessa à pesquisa a constituição do gênero notícia nos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo para observar como o conteúdo temático desenvolvido assim como as estratégias enunciativas de cada jornal evidenciam suas intenções e valores ideológicos. Considera-se, no corpus de análise, os discursos que geram os enunciados das notícias e a forma como as relações dialógicas são suscitadas nelas. Os jornais revelam, a partir das seleções feitas, acontecimentos sobre a greve diariamente e trazem os destaques do dia, de acordo com seus interesses, os quais podem variar dependendo da ideologia de cada empresa jornalística, por isso a compreensão de cada jornal pode variar de modo a privilegiar um sujeito em detrimento de outro. O pensamento de Bakhtin (2015) e os estudos de Brait (2007), Faraco (2009), Stella (2007), entre outros pesquisadores estudiosos do filósofo dão suporte teórico a este estudo, pois nos permitem pesquisar como a linguagem se manifesta no acontecimento dialógico entre os sujeitos e verificar, em que medida, é preciso reconhecer o outro como participante ativo da existência humana. As reflexões desenvolvidas pelo filósofo russo M. Bakhtin oferecem caminhos que nos dão pistas em relação ao modo pelo qual o homem participa do ato de comunicação. Trilhando esses caminhos, é possível observar que os enunciados de ambos os jornais se estabelecem na interação de sujeitos, cujos atos responsivos não abordam a greve dos professores do Estado de São Paulo como uma manifestação da categoria, mas sim um movimento partidário e político. Assim, a pesquisa é realizada a partir da análise do sujeito, da linguagem e da mídia, bem como a inter-relação entre eles no ambiente a sua volta. |
