Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Santos, Ricardo Cavalcante Oliveira
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Orientador(a): |
Cabral, Cristina Maria Nunes
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Mestrado em Fisioterapia
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1172
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Resumo: |
Introdução: A propriocepção é uma variação especializada de uma modalidade sensorial e atualmente é dividida em sensação de posição articular (SPA) e cinestesia. Existe uma deficiência na literatura consultada de estudos que relacionem o desempenho muscular de atletas de esportes que envolvem membros superiores com a avaliação proprioceptiva. Esse tipo de avaliação é importante, já que o equilíbrio da atividade muscular é considerado um componente na prevenção de lesão em atletas. Objetivo: Comparar o desempenho muscular e proprioceptivo do ombro de jogadoras de voleibol com mulheres não atletas. Metodologia: Participaram do estudo 40 mulheres, sendo 20 atletas de voleibol entre 15 e 22 anos e 20 não atletas, as quais foram avaliadas de três formas. A primeira avaliação envolveu a avaliação da SPA, na qual as participantes reproduziram dois ângulos alvo – 450 de rotação medial e 750 de rotação lateral - após reposicionamento passivo. A segunda avaliação foi da detecção de movimento em duas diferentes posições – sem rotação do ombro e a 750 de rotação lateral - e na direção da rotação medial e lateral, em que a angulação entre o início do movimento e a percepção pela participante foi anotada. Por fim, foi realizada a avaliação isocinética do torque concêntrico dos músculos rotadores mediais e laterais em duas velocidades: 60º/seg e 180º/seg com cinco repetições intervaladas em 10 segundos. Resultados: Foi observada diferença estatisticamente significante na comparação de idade, peso e altura das participantes (p<0,05), de forma que as atletas eram mais jovens e apresentaram maior peso e altura do que as não atletas. Também houve diferença significante do torque concêntrico a 180º/seg, em que as atletas geraram menor torque para ambos os grupos musculares avaliados – rotadores mediais (p=0,0443) e laterais (p=0,0156). Conclusão: As participantes avaliadas apresentaram diferença na resposta muscular dos rotadores do ombro em velocidades mais altas, porém não apresentaram diferença na resposta proprioceptiva, provavelmente em razão do trabalho muscular ao qual as atletas são submetidas. |