Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Andreza Maria de Souza
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Orientador(a): |
Ribeiro, Vanda Mendes
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação de Mestrado em Educação
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/4108
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa é verificar se o município de São Paulo ampliou a equidade educacional nos anos iniciais do ensino fundamental, na rede municipal, em relação à aprendizagem de Língua Portuguesa, e como essa situação se verifica nas escolas localizadas em contextos de vulnerabilidade social. Para Dubet (2009), Crahay (2000) e Ribeiro (2014), o princípio de justiça mais adequado às políticas educacionais de educação básica é a igualdade de base/igualdade de conhecimentos adquiridos, um princípio que, segundo Ribeiro (2014), se ajusta à justiça como equidade proposta por Rawls (2003). Em relação à vulnerabilidade social, especialistas apontam que esse fenômeno afeta o desempenho dos alunos (ÉRNICA; BATISTA, 2012; RIBEIRO; VÓVIO, 2017), o que torna complexa a efetivação da justiça como equidade, conforme Pereira-Silva (2016). Esta pesquisa é de caráter quantitativo e, para compreender a evolução da situação de equidade no município de São Paulo e nos seus territórios vulneráveis, foram relacionados um índice de equidade educacional e um índice de vulnerabilidade social (IVS). Para Penninck (2019), a rede municipal de educação de São Paulo ampliou sua capacidade de gerar aprendizagem para todos, inclusive para crianças com menor nível socioeconômico (NSE) e de escolas situadas em territórios vulneráveis. Há indícios de que, considerando diferenças de NSE dos alunos, a rede esteja mais próxima da noção de escola mais justa, em que todas as crianças, independentemente de sua situação de origem social, alcançam o nível de aprendizagem considerada adequada pelo Estado. Corroborando Penninck (2019), esta pesquisa identifica que a equidade nos anos iniciais do ensino fundamental foi ampliada na rede municipal da cidade de São Paulo, independente do IVS, entre os anos de 2011 e 2017. Porém, permanecem os tradicionais gaps entre grupos sociais e local de moradia. Encontram-se em desvantagem os meninos, os negros e os moradores de território vulnerável. |