Avaliação triplanar do segmento acetabular após osteotomia pélvica tripla, fixada com dois tipos de placas ósseas, associada a desmotomia do sacrotuberal, com e sem fixação do segmento isquiático, em cadáveres de cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Simões, Adriano lattes
Orientador(a): Selmi, André Luís lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Cirurgia e Anestesiologia Veterinária
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/692
Resumo: A displasia coxofemoral é afecção que acomete animais em crescimento, decorrentes da má formação da articulação coxofemoral, ocasionando distúrbio biomecânico entre a cabeça femoral e o acetábulo, levando a moléstia articular degenerativa de caráter progressivo. O tratamento envolve diversas técnicas cirúrgicas, dentre elas a osteotomia pélvica tripla (OPT). Avaliou-se por meio deste estudo a técnica de OPT, em seis peças de pelves de cadáveres de cães adultos, pesando entre 30 e 40kg, não displásicos, utilizando dois grupos de placas ósseas de aço inox específicas para a técnica de OPT divididos em dois grupos: Grupo 1 (GI) três placas da New Generation Devices® com angulações predeterminadas de 20°, 30° e 40° graus e Grupo 2 (GII) três placas da Ortopédica Vet® também com as mesmas angulações predeterminadas. Mensurou-se assim em cinco momentos diferentes, a real angulação exercida nas peças por cada placa com e sem a fixação do segmento isquiático e com e sem a desmotomia do sacrotuberal mediante análise fotográfica triplanar e de radiografia ventro-dorsal. As variáveis analisadas pelas imagens fotográficas foram o grau de rotação axial do segmento acetabular (GRASA), desvio ventro-dorsal do segmento acetabular (DVDSA), desvio médio-lateral do segmento acetabular (DMLSA) e pela imagem radiográfica ventro-dorsal das peças foi mensurada porcentagem de cobertura da cabeça femoral (PCCCF). Os resultados das variáveis foram: GRASA demonstrou um aumento significativo após a colocação das placas do GI e GII; DVDSA foi coibido com a colocação da cerclagem no segmento isquiático; DMLSA foi significativo com a desmotomia do sacrotuberal associado a não fixação do segmento isquiático com cerclagem e em PCCCF notou-se variações significativas com a colocação das placas de 20°, 30° e 40° em GI e GII com aumento da cobertura femoral nos momentos subseqüentes à OPT. Não houve diferença significativa entre GI e GII dentro e entre cada momento de avaliação para nenhuma das variáveis estudadas. Concluiu-se que as placas com angulação de 20°, tanto no GI quanto GII, com a fixação de cerclagem promoveram rotação axial do segmento acetabular com variação significativa na porcentagem de cobertura da cabeça femoral promovendo concomitantemente, menores variações de desvio ventro-dorsal e médio-lateral do segmento acetabular quando comparadas com as placas com angulação de 30° e 40°.