O envolvimento comunitário com os problemas socioambientais de Paracatu (MG) sob o olhar de seus representantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Milena Carla Queiroz da lattes
Orientador(a): Andrade, Mônica de lattes
Banca de defesa: Ferreira, Manuel João Cesário de Mello Paiva lattes, Simon, Cristiane Paulin
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/558
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o envolvimento comunitário com os problemas socioambientais de Paracatu (MG) sob o olhar de seus representantes. Utilizou-se análise documental para caracterização do município e questionários aplicados aos representantes de Associações de Bairros, de maneira a levantar a percepção sobre participação comunitária nas ações que visem promover ambientes saudáveis e sobre os serviços essenciais como educação, saúde, urbanização, saneamento básico, cultura e lazer, transporte coletivo, violência e degradação ambiental. Das 30 Associações de Bairros que existem no Município 24 dos seus representantes responderam ao questionário. Com relação à percepção dos representantes sobre a participação comunitária, 60% considera que a comunidade tem pouca participação nas atividades realizadas pelas entidades. Com relação aos serviços essenciais do município, para os representantes de entidades localizadas na periferia, faltam creches, escolas públicas, serviços saúde, asfalto, saneamento básico e cultura e lazer. Com relação à coleta de lixo, 37,5% dos entrevistados acredita que o serviço atual não é insuficiente. Todos os entrevistados relataram perceber intensa degradação ambiental no município. Os representantes referiram que o principal trabalho desenvolvido pela entidade, é o de enfrentamento da violência (roubo, trafico de drogas e prostituição), seguido de trabalhos de combate à fome e à pobreza. Com relação às ações realizadas pelas entidades para combater ou discutir os problemas ambientais no último ano, somente 25% realizou mutirões de limpeza, e mais de 90% dos representantes referiu nunca terem realizado manifestações públicas contra os problemas ambientais e poucos (8,3%) realizaram abaixo-assinado contra a degradação ambiental. Foi possível concluir que, embora os representantes tenham uma boa percepção dos problemas socioambientais do município, a ação comunitária ainda mais atuante com relação aos problemas sociais do que com relação aos problemas ambientais. É preciso desenvolver ações que reforcem a ação comunitária no enfrentamento aos problemas socioambientais do município, com maior ênfase no combate à degradação ambiental.