Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Kroetz, Cristiane Aparecida Marcos
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Orientador(a): |
Carvalho Filho, Marco Aurélio da Silva
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2572
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Resumo: |
O bagaço de mandioca é visto como resíduo, durante a produção de farinhas pelas fecularias, possui grande quantidade de matéria orgânica com altas taxas de carboidratos, fato que permite a sua utilização como um subproduto aplicado a outras finalidades que não sejam o rejeito e sua inutilização. As leveduras Sporidiobolus pararoseus, Sporidiobolus salmonicolor, Rhodotorula graminis, Rhodotorula glutinis e a Sporobolomyces ruberrimus são microrganismos produtores de carotenóides, que podem ser aplicados na produção de pigmentos quando submetidos a uma fonte ideal de nutrientes como o substrato de suco de caju, melaço de cana-de-açúcar, entre outros já citados na literatura. Este estudo avaliou a propagação celular das cinco estirpes citadas acima, em meio ao substrato suplementado proveniente da hidrolise acida do bagaço de mandioca visando à produção de carotenóides e a subsequente redução de impactos ambientais. O bagaço de mandioca foi submetido a hidrolise acida, este hidrolisado foi concentrado a 25g/L-1 de “glucose” sendo suplementado com 0,1g/L-1 de Mg SO4. 7H2O; 2,0g/L-1 de K2HPO4; 2,0 g/L-1 de KH2PO4; 3,57g/L1 de extrato de levedura para ser empregado como substrato na propagação celular das cinco cepas aqui estudadas, sob as mesmas condições de crescimento. Durante os processos das fermentações submersas, feitas em escala laboratorial (erlenmeyers incubados em Shaker), foram realizados estudos a cerca da cinética de crescimento de cada uma das cinco leveduras, por meio das análises de açúcares redutores pelo método de DNS, contagem de células em Câmara de Neubauer e variação de massa pela técnica de peso-seco. Pelos dados obtidos nos processos de fermentação foram determinados: Velocidade especifica do crescimento máximo (µmax), tempo de duplicação da biomassa (td), Produtividade (P), e a estimativa da quantificação dos carotenóides torularodina, α-caroteno e β-caroteno. Nas cinéticas de crescimento: a levedura Sporobolomyces ruberrimus teve o maior valor de µmax; Sporidiobolus pararoseus apresentou o maior td e P. Nas estimativas dos carotenóides totais: a levedura Sporidiobolus pararoseus foi a maior produtora de β-caroteno (hexano), torularodina e α-caroteno (éter de petróleo) enquanto que a levedura Rhodotorula graminis foi a maior produtora de β-caroteno (éter de petróleo). Os resultados foram 0,0134h-1 ; 69,3h-1 ; 1,37g/L.h; 89,064µg/g; 55,793 µg/g; 43,347 µg/g e 51,408 µg/g, respectivamente. Como ambas as cepas desenvolveram-se de maneira satisfatória no substrato preparado com o hidrolisado do bagaço de mandioca, sugerese que novas pesquisas sejam desenvolvidas na produção de carotenóides utilizando o bagaço de mandioca como subproduto deste tipo de propagação celular, que traz como consequência a redução de impactos ambientais. |