Fatores sociodemográficos, clínicos e qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/AIDS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Pimentel, Priscila Cristina Oliveira Zignani lattes
Orientador(a): Zaia, José Eduardo lattes
Banca de defesa: Bittar, Cléria Maria Lobo lattes, Machado, Alcyone Artioli lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/613
Resumo: Por ser uma doença crônica de grande magnitude e extensão, a Síndrome da Imunodeficiência Humana (aids) destaca-se como um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. Causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) destrói progressivamente o sistema imunológico, influenciando diretamente na qualidade de vida das pessoas que convivem com essa situação. Assim, o presente estudo, do tipo descritivo, com abordagem qualitativa, teve como objetivo avaliar os fatores sociodemográficos, clínicos e a qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/aids cadastrados no Serviço de Atenção à Infectologia (SAI), da rede pública de saúde de um município do estado de São Paulo. Os dados dos oito participantes que atenderam aos critérios de inclusão e concordaram em participar da pesquisa, foram coletados através da aplicação de um questionário para caracterização clínica e sociodemográfica e da escala HAT-QoL, instrumento desenvolvido especificamente para avaliar a qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/aids. Pela análise dos resultados relacionados às características sociodemográficas, a faixa etária dos participantes variou de 24 a 52 anos, sendo quatro do sexo feminino e outros quatro do masculino, quatro solteiros, cinco sem vínculo empregatício e três que recebiam até um salário mínimo. O nível de escolaridade foi maior entre os homens, demonstrada pelo número de participantes com nível superior completo. Quanto às características clínicas, o tempo de diagnóstico variou de um a 11 anos, sendo sete participantes assintomáticos e um sintomático. A principal forma de exposição ao vírus encontrada foi a sexual, referida por seis participantes. Sete deles fazem uso de antirretrovirais, de um a oito anos, dois informaram uso de forma irregular e um referiu não fazer uso de medicamentos. Quanto à mudança de vida após o diagnóstico do HIV, dois participantes responderam que suas vidas mudaram para muito pior, sendo essa percepção confirmada pela escala HAT-QoL. Os domínios da escala com menores pontuações encontradas entre os participantes foram “Preocupações Financeiras” e “Preocupação com o Sigilo”. Acredita-se que a estratégia de promoção da saúde seja uma ferramenta promissora para melhorias nas condições de vida das pessoas que vivem com HIV/aids.