Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Farias, Geysa Maria Nogueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/121139
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A Síndrome da Imunodeficiência Humana (SIDA/AIDS) é um problema de relevante impacto na saúde pública, apesar dos avanços científicos e tecnológicos voltados para o diagnóstico precoce e tratamento de pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHA). OBJETIVO: O presente estudo descreve a cascata do cuidado de pessoas com HIV/Aids de um serviço ambulatorial especializado em Fortaleza, Ceará, Brasil. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, realizado no período de junho de 2016 a dezembro de 2017, em usuários adultos com HIV/Aids que iniciaram acompanhamento no Serviço de Atendimento Especializado no Núcleo de Atenção Médica Integrada da Universidade de Fortaleza (SAE/NAMI/UNIFOR). Na investigação foram utilizados os seguintes dados dos prontuários: variáveis demográficas; hábitos; dados comportamentais; caracterização da infecção pelo HIV; adesão ao acompanhamento; infecções sexualmente transmissíveis, dados laboratoriais (primeiro LTCD4, e primeira Carga viral (CV), LTCD4 e CV antes da primeira terapia antirretroviral (TARV), LTCD4 e CV antes da TARV atual e últimos exames de LTCD4 e CV disponíveis). Na pesquisa foram coletados dados secundários de 511 prontuários das pessoas atendidos no serviço, classificados em dois grupos: retidos (grupo 1) e não retidos (grupo 2). RESULTADOS: A análise univariada entre esses grupos mostrou que houve uma predominância significativa de usuários do sexo masculino e com idade média mais elevada no grupo 1 (p=0,01). Drogadição prévia e na primeira consulta foi mais frequente no segundo grupo (p=0,001 e p=0,01 respectivamente). Entre as pessoas do grupo 1 houve maior predominância de IST (p=0,002) e apresentaram-se mais imunossuprimidos na época do diagnóstico (p=0,002). O uso de TARV na primeira consulta foi mais significante no grupo de usuários retidos (p<0,001). O serviço atingiu os percentuais acima do preconizado pelo programa de IST/AIDS e hepatites virais do Ministério da Saúde em todas as faixas da cascata. CONCLUSÃO: Com exceção da mudança da primeira para a segunda, ficou claro que se necessita trabalhar melhor a retenção dessas pessoas. Melhorias nos indicadores em cascata ao longo do tempo, provavelmente são devidas a uma combinação de fatores, como: melhor acesso aos cuidados e acesso à TARV, com disponibilidade de esquemas que são mais eficazes e fáceis de tomar, mudanças nas diretrizes, recomendando o início precoce do tratamento e interrupções opostas ao tratamento, o sucesso de iniciativas de cuidado e tratamento e / ou mudanças na população diagnosticada ao longo do tempo. O estudo sugere a necessidade de aprimorar a ¿cascata do cuidado¿ expandindo-a para que aborde riscos comportamentais dinâmicos que possam transpor as barreiras sistêmicas de acesso aos serviços de saúde às PVHIV. |