Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bonetto, Luana Mordask
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Orientador(a): |
Scariot, Rafaela
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2076
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Resumo: |
O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da idade e do alendronato de sódio no reparo ósseo de fraturas de fêmur de ratos, por meio da dosagem sérica dos níveis de cálcio e fosfatase alcalina e da avaliação da seção transversal e da resistência à flexão dos fêmures. Ratos Wistar (n = 40) foram alocados em quatro grupos: grupo O (controle ratos de meia-idade), grupo Y (controle ratos jovens), grupo OA (ratos de meia-idade que receberam 1 mg/kg de alendronato) e o grupo YA (ratos jovens que receberam 1 mg/kg de alendronato). Os ratos foram submetidos a cirurgia de fratura linear seguida por fixação interna estável com um sistema de placa e parafusos de 2,0 mm. Os animais do grupo OA e YA receberam aplicações de alendronato de sódio, três vezes por semana, enquanto o grupo controle recebeu solução salina a 0,9%. A administração do medicamento foi realizada até a eutanásia aos 90 dias. Foi coletado 1 ml de sangue dos animais em 3 tempos: antes da cirurgia, 45 dias e 90 dias após o procedimento para análise bioquímica dos níveis séricos de cálcio e fosfatase alcalina. Após a eutanásia, os fêmures fraturados e não fraturados foram removidos e enviados para realização do teste de flexão em 3 pontos. Os dados foram submetidos à análise estatística com nível de significância 0,05. De acordo com a análise bioquímica do sangue não houve diferença na concentração sérica de cálcio e fosfatase alcalina avaliados no mesmo tempo entre os grupos e ao longo do tempo no mesmo grupo (p > 0,05). Com relação à seção transversal dos fêmures do lado fraturado e não fraturado, os animais jovens apresentaram menor seção transversal que os animais de meia-idade (p < 0,05). Apenas do lado fraturado, animais jovens apresentaram maior valor de resistência à flexão que os animais de meia-idade (p < 0,05). Não houve diferença entre os animais que utilizaram ou não o alendronato em relação à seção transeversal e resistência à flexão (p > 0,05). Quando comparado os fêmures fraturado e não fraturado do mesmo animal, é possível observar uma maior seção transversal dos fêmures do lado fraturado (p < 0,05) quando comparados ao lado não fraturado. Já a resistência à flexão apresentou maiores valores nos fêmures do lado não fraturado (p < 0,05). Houve uma correlação positiva do peso com a seção transversal (R = + 0,91) e negativa do peso com a resistência à flexão do lado fraturado e não fraturado, respectivamente (R = -0,97 e) (R = -0,71). Em suma, não houve diferença na análise bioquímica da concentração sérica de cálcio e fosfatase alcalina durante o processo de reparo ósseo. Com relação a análise mecânica, a idade mostrou influenciar na seção transversal e na resistência a flexão dos animais, diferentemente do alendronato que não mostrou nenhuma associação com esses fatores. |